Meu Eterno Primeiro Amor II

Prólogo

Tudo começou quando... quando...

Ah! Não sei dizer. Talvez desde que eu nasci.

Sou a Sophie Stewart Salvatore, tenho 17 anos, e sou amiga do Yuri, do Alex e da Clara desde que me entendo por gente.

O Alex é meu tio, ele tem 19 anos, mas tem a mentalidade de uma criança de 5. Se bobear, a Stella - filha do tio Will e da tia Sam que tem apenas 4 anos - é mais madura que ele.

A Clara é minha Bff. Minha prima, amiga, parceira, irmã, meu tudo. Não me imagino sem ela. Ela é a filha do tio Matt com a tia Bella, e irmã gêmea do Yuri, meu bebezão.

Bom, o Yuri é o meu melhor amigo, meu irmão, meu outro tudo. Sempre considerei ele como meu melhor amigo e o irmão mais velho que eu nunca tive. Foi ele que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos, que sempre foi meu parceiro em todas as brincadeiras - desde as menores até as mais perigosas. Nunca me imaginei sem o meu loirinho.

Quando éramos pequenos ele dizia que queria se casar comigo, coisas de crianças...

- SOPHIE!! DESCE AQUI!! - Ouvi a mamãe gritar.

Todos dizem que eu a cópia fiel dela. Bom... eu não posso discordar. Eu sou idêntica a ela desde os cabelos loiros e olhos azuis até a pequenos traços como o fato de nós duas termos um sinal no pescoço.

- Tia Ju! - Me joguei em cima da minha tia.

- Oi maluca... - Ela riu.

- Fala Tommy... - Fiz um toque com o noivo dela. - Cadê a vovó?

- Sei lá. Deve estar em casa... - Disse me fazendo dar de ombros.

- Paizinho!! - Me joguei em cima do papai que estava com a Alice no colo. - Sai, Lice! O pai é só meu... - Brinquei.

- A mamãe ensinou a dividir... - Ela disse me fazendo rir.

- Vocês duas não tem jeito... - O papai riu depositando um beijo em minha bochecha.

Bom... Eu sempre soube que o papai não é meu pai biológico. Não digo que eu me lembro do dia que comecei a chamá-lo de pai, porque não é verdade. Eu só me lembro que sempre o chamei de pai.

Quando eu fiz uns 13 anos a mamãe me contou toda a história do meu "pai" biológico. Sinceramente, eu fiquei um tempo afastada de todos e me sentindo culpada. A frase "Eu sou fruto de um estupro" não saía da minha mente. Mas toda a minha família ficou ao meu lado e fazendo todo o possível para que eu não me sentisse rejeitada.

Fala sério, a minha família é a melhor!

Mas depois de um tempo eu percebi que nada disso mudaria a minha vida. Eu tenho uma mãe que me ama independente de como eu fui gerada, um pai que mesmo não sendo de sangue me ama muito, uma família que nunca me deixa isolada... não poderia ser melhor.

- Meu amor!! - Pulei nas costas do Yuri fazendo o mesmo se assustar. - Como você tá minha coisa gostosa... - Fiz voz de bebê.

- Bom... no momento eu estou tentando ficar em pé por que uma pessoa que não é nem um pouco leve se jogou em cima de mim. - Ele fez graça me fazendo dar um tapa em sua cabeça.

- Loira!! - Ouvi a Clara me gritar. Olhei ao meu redor e a vi na escada. - Sala de TV!

- Chama o Alex e vai para a sala de TV... - Avisei ao Yuri. Dei um beijo em sua bochecha e saí correndo. - Oi minha gostosa... - Dei um beijo rápido na bochecha da Pietra, filha da tia Bella e fui para a sala de TV.

- Escolhe um filme aí... - A Clara já se jogou no sofa-cama que tinha lá.

- Beleza...

Coloquei na Netflix e escolhi o filme Invocação do Mal 2.

- Você nunca enjoa desse filme? - O Alex perguntou enquanto entrava e se jogava no nosso meio.

- Nunca, titio... - Disse. Ele odeia quando eu o chamo assim.

- Vou nem te dizer nada...

Ah... amigos. Tem coisa melhor?