|Capitulo 2|

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Eu estava na sala conversando com meus pais quando Soninha entrou para apresentar para nós a nova empregada e porra! Que caralho de mulher gostosa! Porra, quem é essa mulher?

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Eu estava na sala conversando com meus pais quando Soninha entrou para apresentar para nós a nova empregada e porra! Que caralho de mulher gostosa! Porra, quem é essa mulher?

Fico hipnotizado pela sua beleza e a pele tão branca que me lembra uma porcelana e esses cabelos cor de fogo e os olhos... nossa, que olhos são esses? São de um azul que eu nunca vi na vida. Tão impressionantes, como uma jóia das mais raras...

Merda, eu não sou assim... se recomponha, porra! Quando foi que você ficou perdido assim por uma mulher?

Saio do meu transe e sorrio para ela, ainda impactado com a ruiva à minha frente. Me levanto, indo até elas e dar um beijo em  minha Soninha. A mulher que eu tenho como uma segunda mãe, ela sempre cuidou de mim na minha infância.

— Soninha, estava morrendo de saudades! — Abraço e a rodo como fazia quando era mais novo e ela começa a rir.

— Menino, me põe no chão! — Rio da cara que ela faz e, enquanto isso, a mulher misteriosa só nos observa séria.

— Ai, já estou velha para essas coisas, menino. — Diz com os olhos brilhando de alegria e o rosto vermelho de vergonha.

— Imagina nós, Sônia, como acha que nós aguentamos? — Meu avô fala com uma expressão séria.

"Pronto, baixou o advogado nele...", eu acabo pensando, enquanto os meus olhos reviram de leve, enquanto um arquear brota em meus lábios.  

Começo a rir.

— Bem, o papo está bom, mas eu vim aqui apresentar uma pessoa para vocês. Menina, vem aqui. — Ela fala apenas para aquela ruiva começar a andar em nossa direção. — Essa é a Luna, minha nova ajudante. — Mas o quê? Ela vai trabalhar aqui na casa dos meus avós? Fico olhando cada movimento seu, como um gavião pronto para atacar. Nesse momento algo muda, tudo em minha volta parece ficar mais lento como se o mundo estivesse em uma câmera lenta, e eu fico fascinado vendo-a sorrir, mas vejo algo triste e vazio em seus olhos.

Fico hipnotizado por aquele olhar intenso e angustiado, enquanto  uma leve irritação me atinge, o que aconteceu com ela? Porque seus olhos são tão tristes? Isso desperta algo em mim, um desejo forte e intenso de cuidar dela.

Como advogado, eu tenho a obrigação de prestar atenção em todos os detalhes, a mulher à minha frente mascara seus sentimentos, mas eu? Consigo ver a tristeza no olhar dela, por mais que ela tente esconder. Notar essas coisas enquanto aquela vontade de protegê-la e mantê-la em um lugar que apenas eu possa ter acesso – para que nada nunca mais possa a afligir – me invade, me faz sentir sensações que eu nunca pensei que experienciaria antes como a corrente elétrica que passa por todo meu corpo, me fazendo arrepiar.

"Caralho, que sensação é essa?" Veio na minha mente, junto do pensamento de que aquela mulher parece um anjo, perfeita, triste e devastadoramente linda.

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