Anne

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É manha de terça-feira, o dia esta quente , é verão , levanto da cama as sete e quarenta e cinco com o despertador do celular tocando a musica da'' banda imagens drangons , on top of the world '' em cima do criado mudo de madeira envernizada, puxo com força a cortina branca de rendas bordadas para esquerda, e deixo meio aberta a janela de vidro e os raios de sol invade o quarto parando no assoalho de madeira e na ponta da cama iluminando os pés não cobertos de John, me viro e caminho até a porta do quarto e ouço um resmungo preguiçoso de ''bom dia ''com a entonação da voz mole por ter acordado,

Mesmo não sabendo se ouvi um ''bom dia '' eu respondo : -Bom dia, amor.

-Bom dia amor, Jonh responde com clareza dessa vez.

Saiu do cômodo e dirijo-me ate o quarto de maggie, passo pela porta do banheiro e bato na porta, bato na porta novamente e abro , Maggie esta dormindo de barriga para baixo usando o pijama que John o dera dias atras da Barbie princesa, descoberta pelo quarto quente por conta do calor que fazia fora da casa que aquecia as telhas.

-acorda filha, digo em um tom baixo para não acorda-la por completa,

- Acorda filha, digo novamente , vou fazer o café da manhã e seus waffles se voce estiver lá em baixo em dez minutos, vai ser seu favorito de frutas vermelhas e chocolate de avelã por cima, vejo seus lábios crescendo em um sorriso lindo com seus olhos fechados ainda, e um balançar de cabeça confirmando os waffles.

Levanto da cama me virando para a porta e olho para aquele quarto do sonhos de qualquer menina de sua idade, com as paredes e decoração em rosa e branca com tapetes de felpudos rosa-bebê, com abajur de unicórnios e cortinas transparente brancas atrás de um banco de almofadas com bichinhos de pelúcias sentados, me sinto feliz por proporcionar todo esse conforto e amor para minha filha. Quando criança eu dividia meu quarto com minha irmã mais velha, então o quarto era preto com posteres de bandas da epoca espalhado em toda a parede descascada e sem tinta, naquela época.
Saiu do quarto de maggie , desço as escadas e vou em direção da cozinha preparar o café da manhã , abro a geladeira e tiro os ingredientes do meu clássico, ovos com bacon e os waffles de maggie , coloco em cima da mesa de vidro ,ligo a cafeteira , enquanto viro para frente John esta atravessando minha cozinha com seu terno oxford preto e sua grava azul piscina , John era branco com olhos pequenos , nariz delicado e tinhas os labios de maggie, barba ralada , magro em media um e setenta e cinco metros , com longos dedos das mãos, sua mão para mim era a parte mais bonita de john.
Talves seja porque em nosso primeiro encontro eu estava tão nervosa no restaurante que não olhava fixamente em seus olhos castanhos escuro e sim em suas mãos com seus dedos lindos sobre a mesa segurando a taça de vinho,

- Bom dia amor, disse John. E beijando meus pescoço, me fazendo cocegas com sua barba.

-Bom dia, - Maggie jaja esta descendo eu digo, - Ontem ela foi dormir tarde.

-Voce pega muito leve com ela, a idade dela já deve ter limites amor. Jonh retruca se sentando a mesa e pegando um pão do saco e passando margarina,

-Amor você sabe como eu sofri na minha infancia e fui maltratada, não estou criando um monstro deixando ela assistir a TV até mais tarde, eu sei quando ela passa dos limites! - digo meio exaltada.

-Calma amor, não falei para ofender eu sei que voce tem o controle da situação com nossa filha, ele diz.

-Eu sei, respondo indo ate a mesa e colocando em cima dela os waffles pronto e o beijando, encerrando aquela conversa. A buzina invade a casa, deva ser a Martha eu subo as escadas tomo banho e me troco rapido, volto para a cozinha e antes de entrar, paro na porta e pergunto para John se ele quer uma Carona? Ele responde que não com a cabeçã, e sigo até a porta da frente e vejo Maggie no alto das escadas e digo:

-Filha estou atrasada mas já preparei seu waffles, desça rapido se não seu pai vai comer tudo, ela responde :
- Ok, Mãe . E saiu da casa gritando que eu a amo,
Martha está me esperando dentro do seu carro preto fox ano 2003, que o deixa-va na mão muitas vezes nas ruas da cidade , chego ate o vidro do motorista e digo:

-Bom dia Martha, que horas são ? Ela abaixa o vidro, tira seus oculos de sol da coleção do verão passado , Martha era uma mulher de trinta e tres anos, viuva de pele escura e cabelos crespos com um arco empurando ele para trás, - Não, eu que estou adiantada mas quando se é viuva você nao consegue dormir muito bem, ela responde.

Entro no carro de martha e saimos com um tranco que me impulsiona para frente.

-Martha se você quiser um empréstimo para trocar de carro eu pego no banco para você , digo.

-Você sabe quanto ganha um professor de ensino medio ? Ela pergunta.

-Não, mas com certeza você tem algum dinheiro guardado para complementar com o empréstimo que estou te oferecendo,

-Eu tenho anne, mas não me sinto confortável em usar o dinheiro que Wilson me deixou, mesmo tendo enterrado ele a menos de um ano, não me sinto preparada para seguir em frente ainda, ela responde.

-Nenhuma noticia nova?

-Nenhuma, ela responde. - A investigação não acelera, sinto que eles arquivaram a morte suspeita do meu marido.

-Mas os policias deveriam ir atrás desse monstroque anda a solta pela nossa cidade, ele não vai parar enquanto não ser preso, digo nervosa.

- Sinceramente Anne, já se passou quase um ano que encontrei Wilson esfaqueado na cama do nosso quarto, era sangue para todos o lados do quarto, ela diz com seus olhos castanhos se entristecendo. - Foi a maior morte em quinze anos nessa cidade pequena, as mídias sócias repercutiram inúmeras vezes , que não me deixava esquecer aquela cena de horror, que passava e passava na minha cabeça.

-Nenhuma digital nos cômodos da casa? Pergunto.

-Não, ela diz.

-Mas a polícia não pode parar a investigação, esse monstro pode estar entre nos , passeando na rua do lado de nossos filhos, eu falo indignada.

-Concordo devemos crer nas investigações e na lei dos homens, porque a Justiça de Deus já esta escrita, diz ela parando em um semáforo.

Estamos no meio do caminho da escola onde trabalhamos eu sou orientadora pedagógica a oito anos, a função do orientador e criar um debate entre orientador e aluno de maneira franca e saudável e ter ciência do momento de dificuldade que o aluno passa, na escola ou em casa, para aconselhar da melhor forma, atualmente estou com um caso difícil da filha da minha vizinha que possivelmente tenha um transtorno psicológico agressivo, Isabella vem para a aula com sono e com sintomas de abuso, não posso denunciar ainda porque estou investigando.