introdução

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Eu, Oberon Ravenheart,
sou um feiticeiro pratican-
! te. Em minha vida longa e
interessante, fui ( e sou)
muitas coisas: conselheiro,
professor, escritor, palestrante, artist~,
sacerdote, mago e ritualista. Eu fui trei-

nado e iniciado em diferentes tradições
de Magia e Feitiçaria, e sou consi.dera-
do um Ancião por toda a comumdade
mágica. Mas o título com o qual mais
me identifico, e aquele que todos os que
me conhecem mais prontamente usam
para me descrever, é ''feiticeiro''.
Um feiticeiro não é um sacerdote
nem um representante de alguma igreja
ou religião, mas um adepto ("especia-
lista") nos reinos da Magia, da tradição
arcana ("secreta"), do misticismo, da
Filosofia e do conhecimento em uma
grande variedade de áreas. Os Feiticei-
Anton e Mina Adams,
The World of Wizards, p. 6
ros foram os primeiros cientistas -
ciência significa "conhecimento" e
feitiçaria significa "sabedoria". Alguns
dos cientistas mais proeminentes (como
Thomas Edison) são referidos como
"feiticeiros" em suas biografias. De fato,
a principal diferença entre um feiticeiro
e um cientista ainda hoje é que a maio-

ria dos Feiticeiros não trabalha em labo-
ratórios institucionais e não são pagos
pelo governo nem recebem subsídios de
corporações!
"Feiticeiro" é uma profissão, como
professor, médico ou advogado. E, as-
sim como um cientista ou um professor,
um feiticeiro pode seguir qualquer reli-
gião que escolher (o~ .ne~huma.!) .. Em
toda a História, os FeItIceIros existiram
e trabalharam perfeitamente bem em
qualquer estrutura religiosa ~xistente n.a
época. Existiram (e ainda existem) mu~­
tos famosos Feiticeiros judeus (acredi-

Livro para o aprendiz de feiticeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora