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o sino da porta foi ouvido, fazendo a família na olhar para o novo cliente que havia chegado.
jaemin abriu um sorriso, andando até o garoto tímido que olhava por toda a cafeteria.

— bom dia! eu sou o na mais novo! na jaemin, prazer! — jaemin estendeu a mão para renjun, sendo retribuído pelo mesmo.

o coreano sentiu uma leve sensação que não conseguiu descrever, mas era boa e estranha ao mesmo tempo.

— bom, seja bem-vindo à cafeteria na! — continuou — a única cafeteria que você pode viajar no tempo! o que você deseja?

renjun ficara estático, apreciando o sorriso bonito do garoto na sua frente, nunca tinha visto tamanha beleza assim.

— eu vim comprar um café. — falou baixinho, mas o suficiente para o atendente ouvir, mesmo com o barulho da cafeteria.

jaemin andou até uma mesa vazia e pegou o cardápio, este que era da cor creme e decorado com pequenos detalhes em marrom escuro.
abriu o mesmo e se posicionou ao lado de renjun, onde ambos poderiam enxergar o cardápio com clareza.

— nós temos muitas opções de cafés, eu particularmente recomendo o latte, minha mãe faz o melhor da cidade. — recomendou, apontando para a escrita do cardápio que se via "latte".

renjun se lembrou dele mesmo na hora, jaemin se parecia com ele quando vendia os produtos da floricultura, só que com café.

— acho que vou querer um americano mesmo. — respondeu, dando um sorriso mínimo.

— okay! americano saindo! — gritou jaemin para a cozinha, no que foi respondido com um "certo" de seu pai.

o garoto andou até o balcão, acompanhado de renjun, este que ainda estava tímido na presença de jaemin.

— então, qual é seu nome? — perguntou o coreano, enquanto esperavam o café sair.

— renjun. huang renjun. — respondeu meio aéreo, olhando por todo lado do lugar.

jaemin estranhou de primeira, tentando pronunciar o nome na sua mente.

— que nome difícil! você não é coreano, né? seu nome e seu sotaque te entregam. — sorriu, mas na mesma hora percebeu que talvez o garoto poderia levar como uma ofensa — quer dizer, o seu sotaque é lindo.

renjun deu um riso tímido antes de responder:

— eu sou chinês, me mudei há algumas semanas. — disse enquanto levava o olhar para o lado oposto, porque ficara corado com o elogio repentino

— ah! você trabalha na floricultura daqui da frente? ouvi falar que é de uma família chinesa.

— sim, eu trabalho lá.

o diálogo foi cortado com o pai do na, que chegara já com o café de renjun embalado.
o chinês pagou o mesmo e, quando estava indo embora, foi chamado por jaemin:

— hey! fique um pouco para me ver tocar! hoje meu irmão jeno vai me acompanhar! — convidou, apontando para o pequeno palco no qual já eram posicionados um violoncelo e um violino.

renjun sorriu, num sinal que iria o ver tocar.

— sabe, hoje a namorada de jeno também está aqui, nós vamos tocar algumas músicas românticas.

— mas quem é jeno? — perguntou renjun.

— o meu irmão que toca violino. — jaemin deu de ombros, mas logo voltou a sorrir  — venha apreciar o show!

e renjun percebeu que o garoto do sorriso bonito, simpático e perfeito como uma flor também era o dono das mais belas músicas que ele ouvia desde que começou a trabalhar na nova floricultura.

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jeno vai ter namoradinha sim, resolvi colocar um pouco de mundo real porque não é como nas fanfics que vemos um casal lgbtq+ em cada esquina :') #infelizmente.

até;

flores e cafés // ren.minOnde histórias criam vida. Descubra agora