. ° * 04

247 68 11
                                    

-♡-

renjun entrou na floricultura com felicidade nos olhos, não sabia muito o motivo de tanta alegria, mas quando ouviu jaemin tocar o violoncelo começou a sorrir para as paredes.
o garoto estava tão alegre, que quando chegou até tropeçou em um vaso e ficou caído no meio de um corredor.

— renjun, por que está tão alegre assim? — perguntou a sra. huang, tomando um gole de seu café recém-chegado.

renjun não soube como responder, então apenas ficou em silêncio, sorrindo pro nada.

— pelo menos levanta do chão, filho. — riu a mais velha, voltando para o seu escritório.

com jaemin não era muito diferente, o mesmo já não conseguia tirar o garotinho chinês e toda a sua timidez misturada com fofura.

— pensa que eu não vi o quanto ficava sorrindo para aquele garoto novo enquanto tocava? — falou jeno, aproveitando que os dois irmãos estavam sozinhos na cozinha.

jaemin saiu de seu transe rapidamente, escolhendo as palavras certas para responder o irmão.

— quê?? eu? tu tá é louco, rapaz.

jeno deu uma risadinha debochada antes de continuar:

— você olhava pra ele do mesmo jeito que eu olho para a na hee. — deu uma piscadela, fazendo jaemin estalar a língua no céu da boca.

— eu não sou um bobo apaixonado igual você é com a na hee. — mostrou a língua.

jeno levantou uma sobrancelha.

— você é sim, pelo garotinho da floricultura.

renjun descobriu uma coisa muito legal na floricultura nova, até ele se julgou o maior gênio do mundo.
ele achou um ângulo na vitrine da floricultura que dava para enxergar bem o balcão e o palco da cafeteria, ou seja, ele sempre iria ver jaemin pela floricultura e ficar horas só o observando.

renjun ficou alguns minutos esperando para que o garoto aparecesse, até que este entrou no seu campo de visão junto de jeno, o seu irmão violinista.
o garotinho sorriu de modo involuntário quando viu jaemin sorrir para mais clientes. oras! na jaemin era o próprio anjo!

huang ficou tanto tempo apreciando a beleza do garoto da cafeteria, que até sua mãe ficou preocupada com o silêncio do garoto.

— renjun? filho, tá tudo bem? — perguntou a mãe, quando tinha acabado de encontrar o garoto.

— ah, claro mãe, eu tô ótimo, nunca estive melhor. — disse apressado e logo saindo da vitrine, numa tentativa de sua mãe não desconfiar sobre o que ele estava fazendo.

jaemin e renjun não sabiam o que estavam sentindo, só sabiam que o outro o fazia bem, aliás, ambos eram muito novos para entender esses sentimentos doidos.
mas a vida quis adiantar e fazer eles conhecerem o mais rápido possível.

e daqui a pouco, os dois iriam perceber o que estavam começando.

-♡-

só vou dar uma dica bem mara:
não durmam no renjun e o ângulo da vitrine, vai ser importante ein.

segunda é um porre, quem concorda? gente, eu já não aguento mais.
acabei de lembrar que eu preciso estudar, minha nossa.

até; ♡

flores e cafés // ren.minOnde histórias criam vida. Descubra agora