capítulo 4

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Longe do Meu Lado
Legião urbana
E agora carrego em mim
Uma dor triste, um coração cicatrizado.

— Erick! Venha logo, inútil! — Ainda estáva tentando me recompor depois da surra que levei quando o meu pai me chama

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— Erick! Venha logo, inútil! — Ainda estáva tentando me recompor depois da surra que levei quando o meu pai me chama. Respiro fundo e vou andando devagar até ele.

Fico desanimado ao lembrar da minha tão sonhada e esperada fulga, se eu não melhorar logo dessas feridas em minhas costas terei que deixar para fugir em um outro dia.

Chego na sala e encontro todos reunidos. Meu pai e minha mãe me olhavam com desgosto e raiva, e o rodrigo me olhava com um sorriso malicioso com certeza feliz por eu ter apanhado por causa de uma mentira.
Mentira essa que ele mesmo contou.

— já estava na hora inútil, vamos! — apenas assinto calado e saímos de casa em direção ao carro. Minha mãe claro vai no banco do carona junto ao meu pai, e o Rodrigo entra atrás.

Suspiro resignado quando minha mãe me olha com um sorriso maldoso e diz. — Você vai no porta malas.

Surpreso exclamo — O que? Não!

  — Não, eu não vou no porta malas. Me recuso a ir! — Pela primeira vez na minha miserável vida eu me imponho. E me sinto imensamente feliz por fazer isso.

Meus pais ficam me olhando como se eu fosse um alienígena por alguns segundos antes de gargalharem.

— Rodrigo! — Meu pai o chama.

O Rodrigo sai do carro com alguma coisa na mão e se aproxima de mim, com medo vou me afastando dele. mas não sou rápido o suficiente e a última coisa que vejo é o Rodrigo pronto para me acertar com um grande pedaço de madeira.

                           ❄❄❄
Assim que abro os meu olhos sinto uma intensa dor de cabeça com certeza causada pela pancada que recebi do meu irmão. E por falar no Rodrigo, onde ele está? E os meus pais? Ou melhor onde eu estou?

Aqui seja lá onde for é muito escuro, não consigo enxergar nada, tateio o chão em busca de algo que possa me dá um pista do lugar onde eu estou. Mas não consigo encontrar nada

Desanimado apenas me encosto na parede atrás de mim, não tenho ideia de como posso saber onde eu estou. Já usei a minha visão, e o meu tato, mas nenhum dos dois me ajudou a descobrir a minha localização, penso um pouco e chego a conclusão de que talvez o meu olfato possa me ajudar.

Me concentro e começo a sentir um leve cheiro de ferrugem, ferrugem e alguma outra coisa não sei exatamente o que é porque o cheiro está misturando com alguma coisa podre. Os Ômegas não tem um bom olfato por isso tenho que me concentrar muito para distinguir um cheiro do outro.

Frustado, fecho meus olhos com força contendo a enorme vontade de chorar. Queria tanto saber onde eu estou, onde estão os meus pais, como vim parar aqui, São tantas perguntas.

Será que já chegamos a alcateia do supremo? Será que agora eu sou prisioneiro dele? Queria ter as respostas para as minhas perguntas.

Queria que alguém estivesse aqui comigo, Estou com tanto medo, não quero ficar aqui sozinho.

Deito no chão duro, e sinto as minhas costas doerem com certeza por causa das feridas feitas pela minha mãe hoje de manhã ou ontem, não sei ao certo.

Fecho os olhos e tento dormir um pouquinho, mas escuto um leve e baixo gemido e fico imediatamente em alerta.

Tem alguém aqui, eu não estou sozinho!

— Olá? — pergunto baixinho, não obtenho resposta. — Tem alguém aí? — dessa vez falo mais alto. Mas continuo sem resposta.

— Olá! — grito. — Tem alguém aí? — novamente sem resposta.

Cansado, desisto. Deve ter sido apenas impressão minha, deve ter sido apenas meu sub-consciente me pregando uma peça.

Tenho vontade de chorar, mas não posso chorar, Tenho que ser forte se quero sair daqui, e ficar chorando como um covarde não vai me ajudar em nada.

Por causa da dor estou um pouco desorientado, e com sono. Acho que por hora o melhor a si fazer é me conformar e tentar descancar um pouquinho mais, para depois que eu estiver melhor procurar uma maneira de sair desse lugar.

 Acho que por hora o melhor a si fazer é me conformar e tentar descancar um pouquinho mais, para depois que eu estiver melhor procurar uma maneira de sair desse lugar

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