I am sorry

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(Rebeca Green)

Acordar e sentir o cheiro bom de panquecas parece ser a coisa mais normal do mundo, mas quando sua vida está de cabeça para baixo, isso pode ser apenas um pingo de felicidade.

Zayn está fazendo o café da manhã, estou encostada na porta o apreciando.
-Não vai vir comer? -A voz dele ecoa pelo ambiente. Eu sorrio e desgrudo-me da porta.

Sento-me na cadeira alta e debruço-me no balcão de mármore. Zayn põe um prato cheio de panquecas em cima do mesmo, eu sorrio para ele, e então o moreno alto se inclina para beijar-me. Assim que o selo foi desfeito, ele se virou para o fogão e o desligou.

Zayn abriu o armário e tirou de lá duas xícaras, ele botou no balcão e veio ao meu lado.
-Dormiu bem? -Ele me olha.
-Sim, você dormiu? -Me viro um pouco mais para ele.
-Sim. -Zayn coloca café na sua xícara e depois na minha, sorrio em agradecimento. Como um pequeno pedaço de panqueca e me surpreendo ao ver o quão bom está.
-E aí? -Ele espera uma resposta minha.
-Está divina! Oh céus, como é que você aprendeu a cozinhar tão bem?- tomo um pouco de café.
-Bom...-Zayn leva a panqueca até a boca, mastiga e responde.
-Quando eu era menor e ainda tinha a minha mãe, eu sempre a via cozinhando. De vez em quando que eu a ajudava na cozinha. -As suas palavras são honestas e as lembranças parecem boas.
-Isso é ótimo. -sorrio.

-E o que sabe fazer, Rebeca?

-Eu sei cozinhar um pouco, acho que me viro. -dou de ombros e ele concorda.

-Gosto de desenhar, grafitar, gosto de arte em geral. -ele comenta.

-É, eu sei. Você é ótimo nisso de verdade, deveria ser um grande artista.-ele faz careta.

-Essa realmente não é a minha praia.

-Usa isso como hobby, certo?

-Correto. -ele sorri e come mais um pedaço de panqueca.

Quando Zayn vai falar mais alguma coisa o seu celular toca. Ele revira os olhos e atende.

-Fala, an? Tá, por que? Não seu filho da puta! Que, Louis? Ok, sim, te vejo depois. -Zayn desliga o telefone. Termino de tomar o café, levanto-me e levo o prato em cima da pia, Zayn se põe ao meu lado e também coloca o seu prato na pia.

Eu os lavo sem nenhum problema, mas ele não para de me encarar e isso me incomoda um pouco.

-Qual o problema? -minha voz sai suave, me viro para ele, seco as mãos e as ponho na cintura. Zayn sorri olhando para baixo.

-Gosto de te olhar.

Tenho certeza absoluta que estou extremamente vermelha nesse exato momento. O filho da mãe sabe como te deixar sem graça com apenas quatro pequenas palavras.

-Oh. -dou risada fraca.

-Ei, eu vou precisar sair...se quiser vir comigo. -ele parece um pouco tímido?

-Para onde? -prendo os cabelos em um coque.

-É um bar, irei ver umas pessoas.

-Tudo bem. -sorrio de lado e ele faz o mesmo.

-Ótimo, assim vai ser bom para que as pessoas a conheçam.

-Certo, mas eu não sou muito boa em me socializar

-Você não precisará falar com ninguém, Beck.

-E que horas você irá?

-As duas.

-Bom, assim dá tempo de ir para casa e tomar um banho.

-Pode tomar aqui.

-Tenho que trocar de roupa.

BOSSOnde histórias criam vida. Descubra agora