Professor Barnes (STUCKY)

Meu

Acordei novamente fora de casa, não consigo lembrar de nada da noite anterior, Stark, James e eu fomos a uma balada, eu precisava esquecer o senhor Barnes, então comecei a beber cedo, provavelmente, bebi demais, vou adicionar nunca confie no Tony a lista de coisas a não serem feitas.

 - Bom dia - essa voz não me é conhecida.

 - Oi - disse um pouco assustado olhando pro homem alto, forte, de cabelos loiros e compridos que entrou pela porta, ele tinha um sorriso gentil e seus olhos eram lindos. 

- Não lembra de nada não é - neguei com a cabeça, um pouco envergonhado - relaxa a gente não transou, quase, mas acabou apagando, não sei se estava bebado demais ou eu que sou tedioso mesmo - ele riu e eu corei. 

- Primeira opção, provavelmente - disse com um pequeno sorriso. 

- Ufa - rimos - Sou o Thor - ele piscou pra mim - meu avô e meu pai são fãs da mitologia nórdica. 

- Legal, tem um irmão chamado Loki? 

- Na verdade sim - rimos. 

- Wow isso é demais. 

- Que bom que gostou - ele sentou na minha frente enãquer almoçar comigo? 

 - Claro - não parece ser uma má ideia. 

Ele me ofereceu seu banheiro para que eu tomasse um banho, Thor é um homem gentil, ele não tentou nada comigo enquanto estava bebado, pelo menos acho que não. Eu me troquei e nós saimos, ele mora no centro da cidade então fomos até um restaurante a pé, quando chegamos lá nós nos sentamos em uma mesa com vista pra um lago na parte de trás do restaurante, entramos em uma conversa animada, eu gostei de conhece-lo, apesar de ser um pouco estranho.

 - Steve - Alguém me chamou e colocou a mão em meu ombro - que bom te ver - era ele, como proceder? 

 - Oi - disse um pouco nervoso - o que faz aqui? 

- Ora vim almoçar - ele estava sorrindo - e o senhor deve ser o pai do Steve? 

- Não- Thor respondeu rindo - eu e ele estamos só almoçando - eu queria me jogar no lago nesse instante. 

- Amigos? 

- É - Thor respondeu vendo meu nervosismo.

 - Tudo bem, vou deixá-los - ele seguiu para uma mesa não tão distante como eu gostaria.

 - Então.. 

- Eu e ele nós ficamos uma vez - disse envergonhado. 

- E ele...

 - Ainda investe, apesar de ser meu professor. 

- Faculdade? 

 - Último ano do ensino médio. 

- Quantos anos tem?

 - 18, comecei um ano depois, eu tinha muitas doenças quando menor, ainda tenho.

- Não me passou isso pela cabeça 

 - Isso é bom ou ruim? 

- Depende, gosta de parecer mais velho ou mais novo?

 - Que dúvida cruel - rimos. 

Nós conversamos bastante depois disso, quando iamos sair Thor me abraçou de lado e perguntou onde eu morava, expliquei a ele e disse que iria pegar o metrô, ele quis me acompanhar, mas eu neguei era muito longe para ele ir apenas pra me acompanhar, então eu propus que fossemos até o metrô juntos, no caminho conversamos sobre muitos assuntos, Thor é um homem incrível e espero vê-lo mais vezes.

 Quando chegamos eu fui me despedir dele e sem querer acabamos trocando um rápido selinho e ele me passou seu número, durante todo este tempo eu tive a impressão de estar sendo observado, mas acabei ignorando.

 Quando cheguei em meu destino alguém me puxou pelo braço com força, quando consegui ver quem era meu coração quase saltou pela boca, o senhor Barnes estava me levando pra não sei aonde, e não estava com uma cara nada boa. Quando chegamos ao nosso destino, um beco deserto, ele me prensou contra a parede, devo dizer que aquilo doeu um pouco. 

- Quem é aquele? - não respondi - me responde - ok, talvez eu esteja com um pouco de medo. 

- Um amigo - ele riu. 

- Amigo? Amigos não se beijam - ele apertou meu braço com mais força - Steve, amor, entende que é meu, tá, eu não quero outro homem no meu caminho, ok? 

- Eu não sou de ninguém - ele riu mais um vez. 

- Não é? 

 - Não 

 - Pois parece que sim. É meu Steve, todo teu corpo, tudo em ti é meu, nós somos perfeitos juntos amor, a sincronia dos nossos corpos, as carícias, acha que eu vou deixar que destruam isso? 

- Por favor para. 

- Eu ainda nem comecei, meu amor - ele passou a mão pela minha cintura, eu não deveria gostar disso, não é? 

 - Para - ele beijou meu pescoço. 

- O que quer? - ele mordeu meu lábio inferior. 

- Que pare - eu já ofegava. 

- O que quer? - mordeu o lóbulo de minha orelha. 

- Me fode - ele sorriu e me beijou, foi um beijo selvagem que levou a outras coisas mais, essa foi a maior loucura que eu já cometi.