Cinto de Insegurança

4 2 0
                                    


          Todos os adolescentes da escola Walldeword estavam esperando na porta da escola, o ônibus que as levaria ao parque de diversões do norte da cidade. Onde o calor prevalecia, e a noite se esvaía lentamente. A briga de quem sentaria ao lado de quem no ônibus, estava enchendo o saco dos professores. Candy Snow, se sentaria ao lado do seu namorado atual Mark Zuckerberg.

—Pode tirar uma foto comigo? —Mark perguntou, tirando seu celular do bolso.
—Claro! —Ela exclamou, abrindo seu sorriso de dentes brancos e enfileirados. Abraçou Mark pelas costas, e olhou para o celular modernamente. Foi aí onde foi tirada a última foto da garota Candy.

     —Gina está olhando para você ali atrás. —Disse Candy descaradamente.
—Não liga, assim como eu não tô nem aí pra ela. —Ele falou, colocando o celular no bolso.
—Espero que sim. —Candy falou, pondo-se de pé, enquanto o ônibus estacionava para receber todos os jovens. Quando haviam subido, sentaram-se no fundo. Mark colocou seus fones de ouvido, e Candy observou a escola saindo de vista. Tentou dormir, mas não conseguiu. Ela havia sido assaltada mês passado, por isso estava viajando entediadamente para um dos maiores parques do mundo.

—Esquece um pouco esse celular! —Ela implorou para Mark.
—Esquece um pouco suas amigas.
—Estou com elas agora? —Perguntou Candy.
—Você sabe do que estou falando Candy! —Disse Mark, enquanto guardava seu celular, não os fones de ouvido. Candy se vira, e bufa. Mark tenta flertar. O que não dá muito bem.

     No mesmo momento, o professor de História Henrique Dias, aparece ao lado do casal.
—Mark? Assistiu o jogo ontem?
—Ah, Eu assisti! —Gritou Candy. Não gostava de futebol, mas por um bom motivo, Mentiu. Nem sabia que tinha jogado ontem. Um sorriso brota em seu rosto. Assim como no de Henrique.
—Por favor... Não vamos confundir sentimentos pessoais com trabalho. —Lembrou Henrique. No fundo do ônibus, ninguém estava olhando para o casal, Henrique se sentou no meio do banco. Tirou o óculos, e se virou para Candy.
—Ah, é? Então qual foi o placar?
Ela sorriu, então piscou o olho direito. Henrique olhou para Mark e Candy, que se beijaram com as cabeças para frente de Henrique. Henrique beijou a boca de Mark, e a boca de Candy, enquanto desabotoava a calça.

***

     —Pode me esperar Mark? Estou com sede. —disse Candy.
—Faça o que quiser. Não é você que manda no nosso relacionamento? —Quando Candy iria falar, foi interrompida por Mark. Estavam na fila da montanha Russa. —Silêncio! Não quero ouvir mais nada Candy.
—Vai se danar Mark! —Exclamou Candy, se afastando de seu namorado.
Mark se aproximou de Candy, e a beijou forçadamente.
—Se afaste de mim! —Ela gritou, enquanto saia mais de perto dele. Ela foi até o banheiro. Ele a ficou esperando do lado de fora. O banheiro das meninas estava vazio, Mesmo assim, Candy entrou. Enquanto Mark ficou do lado de fora com os braços cruzados. Passou-se dez minutos, e nada dela voltar. Todos os estudantes estavam em seus lugares nos ônibus quando...

—Calebe Wilson?
—Aqui!
—Candy Snow?
     Ninguém nada respondeu.
—Candy Snow?... Cadê essa garota?
     No mesmo momento, um funcionário do parque chega no ônibus.
—Senhora? Uma adolescente sua... Está morta.

Clark Evans


   Cinco meses se passaram. Não fui chamado para nenhum caso, mas fiquei conhecido nacionalmente, por desvendar o caso da Bilionária Drogada. Mas não fui aplaudido pela família de Finny. Finny não era exatamente meu amigo, mas eu desejava desvendar todos os casos possíveis ao lado dele. Não queria ser o próximo, muito menos o último a morrer. Minha família obrigou-se a ficar feliz por mim. Apesar de não muito apegados a mim, mesmo assim ficaram felizes, o que durou mais ou menos três dias. Pois depois eles haviam se esquecido. Apesar de tudo, e do dinheiro que o Senhor Blunt me deu, expandi meu pequeno escritório imundo e sujo, para um escritório de verdade. Com dois andares, e um cômodo subterrâneo e secreto, abaixo do tapete da sala. Não era apenas um escritório. Agora poderia dormir tranquilamente na minha cama que agora era de casal, e poderia estudar direito na minha sala de estudos. Poderia escrever um livro que ainda não dei o texto, e poderia viajar quando quisesse, em busca de inspiração. Foram cinco meses com a placa de procura-se um advogado. Fora da minha casa/Escritório. Apesar do meu medo de sair na rua, e de ficar em casa também. Nunca me esquecerei dos fogos de artifício, atravessando os céus, enquanto no chão, as balas atravessavam os corpos de homens bondosos e preparados para um futuro não melhor... Mas existente. Não esperava em ter um futuro existente, quando em uma sexta-feira a porta de minha casa foi batida por dedos cobertos por luvas.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: May 13, 2018 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Contos MortíferosOnde histórias criam vida. Descubra agora