|| Cap 35 ||

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Eu estava descendo as escadas quando a campainha tocou e minha mãe abriu a porta para Aaron, ela logo abraçou ele e começou a falar o quanto estava com saudades, sim minha mãe ama o Aaron.

- Oii, vamos? - eu falo e minha continua abraçando Aaron - Mãe a gente precisa ir

- Tá bom então, tchau - ela diz e continua parada

- Mãe a senhora tem que soltar o Aaron - ela me olha, revira os olhos e solta Aaron

- Você tem mesmo que ir? - minha mãe diz e faz uma carinha triste, foi aí que eu percebi que aquilo tudo era porque ela não queria que eu saísse

- Mãe eu volto a...

- Eu estou falando com o Aaron querida - ela diz interrompendo a minha fala e me deixando chocada, eu olho para a mesma e ela me olha com deboche, que vem acompanhado da risada de Aaron

- Tá bom mãe, você venceu! Nós não vamos sair, vamos ficar aqui com a senhora - eu digo e ela começa a pular de alegria

- Essa é a minha filha, eu criei com muito leite ninho

Eu e Aaron começamos a rir e seguimos minha mãe até a cozinha, já que ela decidiu que ia fazer cookies para nós.

Nós passamos a noite com minha mãe, rindo das histórias delas de quando era adolescente e conversando sobre vários assuntos até Aaron ter que ir embora porque já era muito tarde. Eu fui levá-lo até a porta e ele me abraçou e disse:

- Desculpe por não ter comprado seu algodão doce e por não termos ido ao parque

- Não precisa se desculpar, foi melhor e mais divertido termos ficado com minha mãe

-Sua mãe é um amor, você tinha que ter puxado alguém

Eu olho pra ele e sorrio, ele retribue o sorriso, se aproxima e junta nossos lábios, iniciando um beijo.

Quando nos separamos ele se despede, entra no carro e vai pra casa. Quando eu entro em casa encontro minha mãe e meu irmão, que surgiu não sei de onde, abraçados, pulando e gritando.

- O que aconteceu?

- NÃO ACREDITO QUE MEU OTP FINALMENTE SE BEIJOU, ESSE MOMENTO É MEU - minha mãe diz e continua gritando com meu irmão, eu começo a rir e me junto a eles, porque não é todo dia que você beija o crush.

Ainda estávamos pulando e gritando quando meu pai abriu a porta de casa e entrou assustado com a confusão

- O que tá acontecendo? - Nós olhamos pra ele e começamos a rir - Olha a família que eu fui arrumar, só loucos





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