ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ sᴇɪs: ʟᴇᴍʙʀᴀɴᴄ̧ᴀs

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°Helen pov's°

    Sua pergunta me surpreendeu tanto que me deixou sem falas. Eu não sabia mais o que queria, mas não queria continuar vivendo da maneira que estava, não queria mais sentir dor, não queria mais sofrer com o Jeff. Queria que ele acabasse logo com a minha vida, com aquele sofrimento patético.

Mas, algo dentro de mim ainda queria viver. Insistir, lutar... Mas, lutar pelo o que?

Não tinha mais motivos para viver. Não tinha alguém que sentiria a minha falta... Todos que eu amava estão mortos... Então, por qual motivo estou viva?

Jeff me olhava esperando uma resposta. Olho dentro dos seus olhos e vejo que havia curiosidade no seu olhar.

Tento falar, mas as palavras não saiam da minha boca.

Vejo minha boca abrir e fechar tentando achar uma resposta para sua pergunta. Jeff esperava pacientemente pela minha resposta.

Quando finalmente consigo falar apenas essas palavras saem da minha boca.

--Eu não sei...

--Então, não se importaria se eu te matasse agora?-fala ele vindo em minha direção e fica na minha frente.

--N-não...

Ele nota a minha hesitação e aproxima seu rosto do meu olhando dentro dos meus olhos.

Me afasto um pouco, quase caindo do banco, mas sinto suas mãos segurarem a minha cintura me impedindo de cair.

Sinto o seu toque quente na minha cintura.

Ele sempre ameaçava que iria me matar, mas eram só palavras. 

Sua gentileza me fez me lembrar do meu passado e logo um gosto amargo domina a minha boca.

"Quando tinha apenas 6 anos de idade,

Eu e o meu pai estávamos assistindo TV na sala.

Deveria ter passado da meia noite, mamãe tinha ido para o quarto descansar.

Antes de subir para descansar, ela pede para o papai não ficar acordado até tarde, e nem eu.

Papai apenas sorri para ela e fala para ela ficar tranquila.

Minha mãe sabia que as palavras dele não eram verdade e sorriu.

Desejando boa noite, vai dormir.

Meu pai me olha como cúmplice, e subo para o colo dele. Ele começa a me fazer cócegas e começo a rir.

--Está com sono pequena?

--Nunca!-falo sorrindo abraço ele.

--Não tem botão de desligar não?-fala ele me fazendo ainda mais cócegas.

--Nunca vou dormir!-falo em meio às gargalhadas.

De repente, as luzes se apagaram. Meu pai para de me fazer cócegas e me pega no colo.

Assustada seguro ele com força.

--Será que acabou a luz?-fala ele tentando ligar a TV. Como não ligava, ele olhou em volta.

Papai me coloca no chão e vai até a cozinha pegar uma lanterna.

Fico na sala olhando a TV que de repente liga.

Um garoto loiro aparece na TV. Ele sorri para mim e me pede para se aproximar da TV.

Hipnotizada vou andando em sua direção. 

Meu Doce Psicopata -Jeff The killer (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora