Capítulo 10;

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Kkkkkk oi.

Recebo um "oi evy" ou nem?

Senti falta de vocês meus amores!

Vocês sabem do porque da demora, mas realmente admito que demorei mais dessa vez.

Meu emprego requer muito de mim então tive que regular meu tempo para tentar escrever sempre que podia e finalmente estamos aqui!

Não vou tirar muito tempo de vocês então até as notas finais!

[...]

Sentar em frente a porta de casa nunca havia sido tão angustiante e sombrio. Eu estava ciente que meu choro e fungadas estavam altos o suficiente para serem ouvidos por qualquer pessoa que estivesse dentro de minha casa, ou até mesmo passando pela rua. 

Sinto-me desconfortável só de pensar em alguém me vendo neste estado. Mas é impossível não ver. Uma garota aos prantos em frente de casa é algo muito óbvio de se ver. Até mesmo já posso prever os olhares de pena sendo direcionados a mim. 

E a última coisa que quero é a merda da pena de alguém. 

Minha mãe ainda se encontra em casa, e a prova de tudo é o seu carro de luxo estacionado em nossa garagem. 

- Porque essas porras só acontecem comigo? - Murmuro sem vontade. 

Respiro fundo esfregando às duas mãos no rosto com força. 

- Porque essa merda tinha que acabar assim? - Nego com a cabeça, sorrindo irônica. - Estou fodida.

Me sinto um lixo por ter me deixado se levar por essa paixão boba. Mas sabia que uma hora ou outra isso iria acontecer. 

Só não imaginava que doeria tanto a deixar ir. 

Tudo estava dando certo nos últimos dias, nada poderia dar errado. Porém, sabemos que dizer isto é basicamente jogar uma praga em cima de si mesmo. 

Eu não proferi esta palavra amaldiçoada em momento algum durante todo este tempo, mas a vida é a puta de uma cadela que acaba sempre nos deixando a desejar.

Vai se foder vida! 

Engulo em seco já me preparando para o que estava por vir, quando ouço a porta se abrir lentamente atrás de mim. Não me virei, pois, não queria encará-la. 

Não tinha coragem.

Estremeço sentindo seu olhar queimar em minhas costas.

- Filha? - Sua voz saiu baixa em tom de confusão. - O que está fazendo aí fora? 

- Só estou pensando um pouco. - Dou de ombros, fungando despreocupada. - Nada de mais.

- Pensando? Na varanda de casa S/n? - Pergunta irônica. - Às seis horas da manhã?

- Sim, não se preocupe. - Balanço a mão a mandando, sem vergonha nenhuma, ir para dentro de casa. - Pode entrar mãe, daqui a pouco te acompanho. 

- Não pense que está me enganando com esse papo furado, Park S/n. - Abaixa o tom de voz, me causando um arrepio assustador. - Sou sua mãe, sei tudo sobre você.

- Não, não sabe. 

Digo um tanto grossa.

- Sei sim. - Me responde à altura. - E quando você perceber será tarde de mais.

𝐌𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐈𝐝𝐨𝐥 (𝐌𝐢𝐧𝐚/𝐘𝐨𝐮)Onde histórias criam vida. Descubra agora