2º Dia de Férias

51 3 0
                                    

    Com o grito do motorista anunciando a cidade vizinha, da qual Vanessa ia ficar, ela acordou e se ajeitou. Thomas ainda estava ao seu lado, ele observava a paisagem lá fora. Mais alguns minutos e então o ônibus chegou a cidade de Vanessa. Ela desembarcou e foi até o portão da rodoviária com sua mala. Thomas também tinha desembarcado, mas ele seguiu por outro portão.
    Vanessa ligou para a casa de seus avós e ninguém atendeu, então ligou para o celular de sua avó Ana.

—Alô.
—Oi vó, sou eu Vanessa.
—Vanessa querida, aconteceu alguma coisa?
—Sim, eu cheguei e vocês ainda não estão aqui.
—Não..., você não está na nossa cidade esta?
—Estou.
—Vanessa não estamos ai.

     Vanessa sentiu uma dor no peito ao ouvir aquilo e torceu para que avó estivesse de bom humor e por isso estivesse brincando.

—Sério?
—Uhum, seu avô e eu estamos no hospital, ele teve uma crise e eu preciso ficar aqui com ele. Mas o que você esta fazendo aqui?
—Eu vim passar uns dias com vocês.
—Aí que pena, é melhor você ficar no hotel da cidade enquanto estamos aqui.
—Vai ser caro?
—Não e você só vai ficar lá por uns dias porque já já eu volto pra casa.
—Tudo bem então, eu fico lá por uns dias.
—Tchau.
—Tchau.

     Vanessa deu a volta na rodoviária e pediu ao taxista que a levasse ate o hotel da cidade. Ele foi rápido e barato.
   Ao chegar Vanessa visualizou o hotel como uma casa velha e grande. Uma velhinha estava na recepção, ela se destraia com uma revista de esportes onde se podia ver muitos homens bonitos.

—Olá eu quero um quarto.
—Sim, você pretende ficar quantos dias?
—Eu não sei ainda.
—Ok, cada noite custa 30 reais, você pode pagar tudo quando sair.

    Ela disse marcando tudo em um livro grande, ela se virou, pegou uma chave e entregou a Vanessa.

—Vanessa?

     Uma voz familiar chamou Vanessa logo atrás. A garota se virou E se deparou com Thomas.

—Oi, você também vai ficar no hotel?
—Não.

     Ele riu.

—Eu sou o dono do hotel.
—Senhor Thomas, que bom que esta de volta a cidade.

     A velhinha sorriu de uma forma doce, Thomas sorriu pra ela e voltou a olhar Vanessa. Ajudou ela a levar a mala até o quarto.

—Obrigada mesmo.
—De nada.

     Ele deixou a mala no chão e ficou na porta, Vanessa entrou e deu uma boa olhada no quarto.

—Bom, eu já vou.
—Tchau.

      Vanessa foi até a porta e viu ele descer as escadas. Ela também viu um cara do outro lado do corredor, ele estava com uma mochila nas costas e uma bolsa na mão. Ao ver ela ele sorriu e acenou.

—Oi.

    Vanessa o ignorou e foi arrumar suas coisas.

Férias Malditas [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora