Capítulo Quatro

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Dongyoung realmente havia falado com Chittaphon, não que tivesse adiantado muita coisa, já que o tailandês havia dito quase a mesma coisa que Yuta.
Dodo estava desapontado, realmente esperava um conselho melhor vindo do ser mais doce e amoroso do mundo; Chittaphon Leechaiyapornkul.

- Vocês são péssimos amigos. - Dongyoung chegou até a rodinha de seus amigos, como sempre estavam acompanhados pelos namorados. - E você, Nakamoto Yuta, me deve uma carona. - Olhou para o japonês, este que riu e bagunçou os cabelos ruivos do Kim.

- Você sabe que eu estava com Sicheng. - Sorriu. - Mas te deixamos em casa no fim da aula, ok?

- Eu não quero ver vocês se acariciando no caminho 'pra minha casa. Eu vou sozinho, obrigado. - Dongyoung riu, por fim virou as costas e começou a andar em direção à sala; o coreano tinha um trabalho para terminar, era coisa de um parágrafo ou dois, mas não queria perder tempo da aula para finalizar.

Ele só não contava que iria esbarrar com Yoonoh de novo.

- Ah, desculpa, eu estava... Yunoh... O-oi. - suas bochechas ficaram vermelhas, ele não podia acreditar que era mesmo Jung Yunoh a sua frente, mais bonito que no dia anterior.

- Bom dia, Dongyoung. - Yoonoh mexeu nos cabelos castanho claro e sorriu ladino.

- Eu estou achando que você realmente gosta de esbarrar em mim, ou que eu sou distraído demais. - o Kim sorriu.

- Mais capaz que seja a primeira opção. - o Jung sorriu novamente, passou os olhos por Dongyoung dos pés até o último fio de cabelo, mordeu o cantinho do lábio inferior e suspirou.

- O que foi, Jung? - Dongyoung perguntou confuso e olhou para si mesmo, achando que havia algo de errado para o Jung o olhar daquela forma.

- Nada. - seu sorriso murchou e ele olhou nos olhos de Dongyoung. - O que faz indo para a sala tão antes de o sinal bater?

- Eu preciso terminar um trabalho, é pouca coisa, mas quero evitar fazê-lo quando o professor chegar. - suspirou. - A faculdade realmente é exaustiva, eu não aguento mais.

- É exaustiva, mas de qualquer forma, ela é útil 'pro futuro, né. Precisamos dela para arrumar um serviço, afinal, com que dinheiro vamos sustentar nossos filhos se não trabalharmos? - Yoonoh riu fraco. Por mais difícil que fosse, ele teria que ser amigável com Dongyoung se não jamais iria conseguir o que precisa.

- Quantos filhos pretende ter? - O ruivo perguntou mesmo que não fosse tá sua conta.

- Quantos você quiser. - Yoonoh sorriu e Dongyoung não pôde acreditar no que ouviu, Jung - lindíssimo - Yoonoh estava flertando consigo?

- E-eu tenho que ir para a sala. - Dongyoung disfarçou enquanto olhava no relógio, vinte minutos para a aula começar.

- Ah, é, me espere no estacionamento no intervalo, sim? - Yoonoh disse por fim e saiu andando, sem mais nem menos.

As primeiras aulas se passaram e finalmente havia chegado o intervalo, Dongyoung estava com receio, ninguém a não ser algum professor ou algum casalzinho querendo alguma coisa ía para o estacionamento no intervalo.
Então ele foi. Como já era de se esperar, não havia ninguém no estacionamento, Dongyoung se sentou em uma das guias, abaixou a cabeça e fechou os olhos esperando que Yoonoh aparecesse ali.

- Oi, bunny. - Uma voz já conhecida soou devagar e calma nos ouvidos de Dongyoung, ele sabia quem era então sorriu e se levantou.

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❝ hitman ❞ - ʲᵃᵉᵈᵒ ་༘࿐Onde histórias criam vida. Descubra agora