O Recomeço - Triologia Amores [ LIVRO II ]

Capítulo 22

Não?Como assim não? Eu achei que ela tinha dito que me ama. 

       - Não. Isso não é real! - dizia balançando a cabeça nervosa. - Você não está aqui na minha frente de joelho, me pedindo em namoro. - dizia isso muito nervosa.

       - Agora não estou mais. - me levanto - Você já disse que não quer, então ... - digo guardando a pequena caixinha no bolso da calça.

       - Eu não disse que não aceitava. Disse que não acreditava que isso é real. - sem consegui conter, um sorriso bobo começa a tomar conta do meu rosto.

       - Então quer dizer que ...

       - Eu aceito! Eu aceito mil vezes ser sua namorada! - diz e pula no meu pescoço iniciando um beijo maravilhoso.

       - Você gosta de me dá sustos né? - digo em seus lábios, e ela sorri.

Ficamos o restante do dia ali. Apenas apreciando a linda paisagem, e aproveitando o momento. É tão bom sentir essa sensação. Sensação de pertencer a alguém. De ser amado. É querer muito você querer eternizar isso? Não sei. Mas é o que eu mais queria. Finalmente estamos tendo um tempo só para nós. Sem medos, sem preocupações, só nós dois. Espero que isso dure por tempo indeterminado.

Ao cair da tarde, voltamos para casa. Já estava esfriando, e como somos pessoas muito conscientes e responsáveis, não lembramos de levar casacos. 

        -Emma vai querer dar uma festa. - ela diz e sorrio, porque é exatamente é isso mesmo que ela vai querer fazer.

        - Não a culpo. -ela me olha - Eu também estou querendo dá uma festa. - rir. 

        - Bobo. - me beija na bochecha. Ela fica calada de repente. Olho para ela que já não está mais  com o sorriso de antes. - Será que ela ainda virá atrás de nós?- pergunta com medo.

        - Acho que sim. Mas não vamos nos preocupar com isso agora, Okay?- assente. 

        - Eu estou com sono. - diz deitando de lado e fechando os olhos. 

        - Estamos quase chegando. - digo, mas não tenho certeza se ela escutou. Faço um carinho em seu rosto e volto minha atenção para a estrada. 

Depois de longas horas, finalmente chegamos em casa. Kathy ainda dorme tranquilamente. Não querendo acordá-la, a pego no colo com cuidado para que ela não acorde e a levo até seu quarto. Depois de a cobrir e dá vários selinhos, vou preparar nossa janta. Ou minha janta. Duvido muito que ela acorde ainda hoje. Coloco o avental e penso no que posso fazer, ou melhor, no que eu sei fazer. Chego a conclusão de que é mais fácil pedir uma pizza. Peço e deito no sofá, ligando a TV, quando sou acertado por uma almofada. Olho pra trás e só consigo ver o vulto loiro correndo escada acima.