(Re) Encontros e Descobertas Vol. 4

Capítulo 389

Eu estava caminhando no shopping quando alguém fala meu nome.

- Tia Ana.

- Desculpe, mas não estou lembrando de você.

- Desculpa a senhora, não me conhece mesmo, sou Judriguete.

- Entendi, tudo bem com você?

- Sim e com a senhora?

- Comigo tudo bem, qual é seu nome?

- Fernanda, mas meus amigos me chamam de Nanda

- Nanda, posso chamar você assim?

- Sim senhora.

- Nanda, você aceita fazer um lanche comigo?

- Tia Ana, não sei se devo. A menina estava muito nervosa.

- Eu estou convidando querida.

- Tudo bem eu aceito

- Então você é Judriguete, isso explica você me chamar de Tia Ana.

- Desculpa, mas é que é assim que nós Judriguetes chamamos a senhora.

- Tudo bem querida, gosto do carinho que vocês tem por JuDrigo.

- Sim as Judriguetes amam JuDrigo.

- Mesmo quando não estavam juntos?

- Tia Ana, esse foi um período bem difícil pra gente.

- Vocês perderam a esperança de JuDrigo ficar junto?

- Posso dizer que algumas de nós sim, não todas.

- Sabe Nanda como eu disse sempre admirei o carinho que vocês dedicaram ao meu filho e à Juliana, mas sempre quis entender de onde vem tanto afeto de forma tão expontânea.

- Tia tudo começou com BruTinha, a química de JuDrigo representando BruTinha arrebatou todas nós, afinal a grande maioria das pessoas gosta de romance e BruTinha pra nós foi o melhor exemplo na época.

- O que encantou tanto vocês em BruTinha?

- Ah! tia, primeiro o contraste de uma periguete que só queria causar mas que também era romântica e sensível ser apaixonada por um mauricinho, mas marrento também.

- Era assim que vocês viam BruTinha?

- Sim, é assim que vemos BruTinha até hoje.

- Certo e partindo desse encontro de contrastes o que levou vocês acreditarem em BruTinha?

- Tia a senhora tá curiosa hein.

- Nanda, eu sempre quis entender de onde vem tanto amor, carinho, afeto por JuDrigo.

- A gente comprou a história de BruTinha quando o Bruno já estava apaixonado pela Fatinha, mas não queria admitir e quando a Fatinha fazia tudo pra provocar ele, pra no fim ter a atenção dele mesmo que da forma errada, afinal ela sempre se ferrava.

- Puxa vocês conheciam bem BruTinha, o suficiente pra descrevê-los exatamente como eles eram.

- Tia eu acho que o mundo está tão carente de amor que nós Judriguetes canalizamos o nosso pra um casal de ficção.

- Pode ser Nanda, mas vocês não se contentaram apenas com o casal da ficção, pediram também pelo casal real.

- Sim, posso dizer que a gente confundiu os sentimentos e em um determinado ponto não sabíamos mais quem era ficção, quem era real.

- Vocês não acham que essa confusão de sentimentos não criou uma carga pra JuDrigo?

- Como assim?

- Nanda esse amor todo talvez tenha acabado por criar neles uma obrigação de agradar vocês ou por outra nunca desagradar vocês.

- Tia...

- Nanda, BruTinha era um casal, de ficção, mas era um casal e Juliana e Rodrigo eram colegas num trabalho.

- Sim tia, mas no meio desses dois casais teve um fato determinante pras Judriguetes.

- Que fato determinante?

- A química de JuDrigo tia, a química dos dois convenceu a gente que se não rolava tinha tudo pra vir a rolar.

- Nanda, eles são atores, sabem dissimular muito bem.

- Pode ser tia, mas os olhares e sorrisos deles em entrevistas e fotos sempre foi de cumplicidade. Eles olhavam um pro outro não dissimulando um sentimento, mas sim transparecendo a verdade desse sentimento. E digo mais, muitas de nós sempre acreditaram que JuDrigo já foram namorados em algum momento fora do set.

- Nanda tenho que admitir que você é muito observadora e analisa JuDrigo profundamente.

- Não tia eu só gosto dos dois pelo que eles me proporcionaram.

- E o que eles te proporcionaram?

- Na maioria do tempo alegria, leveza, diversão. BruTinha e MarLili foram muito significativos pra mim.

- Certo, mas JuDrigo não foi perfeito o tempo todo.

- Não, uma parte de JuDrigo mesmo que involuntariamente magoou muito nossos sentimentos.

- Certo e por conta disso vocês hostilizaram a Juliana?