Capítulo 4

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Levantei meu rosto para olhar em sua direçao e la estava ele de terno e gravata me encarando.

Confesso que se eu não estivesse puta da vida com ele por esta me tratando mal sem nem me conhecer eu ate diria o quanto ele ta um gato assim.

Okay Lorena, foca.

-Boa tarde senhor Lorenzo, posso ajudar?-Pergunto ignorando sua arrogância.

-Pode começar dizendo o que esta fazendo sentada na hora do espediente.-Responde autoritário.

-Estou estudando e não se preocupe, ja cumpri com minhas obrigações, estou apenas esperando a hora de buscar Matheus na escola.-Respondi simplesmente.

Notei no seu rosto que o deixei totalmente sem palavras, ele ficou sem reação por um momento mas logo voltou sua expressão seria.

-Espero mesmo que ja tenha cumprido suas obrigações e reveja o modo que você fala com seus patrões.

Disse se referindo ao modo que eu o respondi. Ate onde eu sei os pais dele que são meus chefes, mas okay.

-Sim senhor.-Disse e voltei ao estudo deixando o mesmo me olhando ainda sem acreditar que não me atingiu.

Eu podia perguntar qual o problema dele? Podia, mas não vou. Nunca o fiz nada então não tenho que ta correndo atras de niguem, muito menos de um babaca.

Ele ficou me olhando por alguns segundos que mais pareceram minutos, mas depois saiu da cozinha. Terminei de estudar, arrumei meus livros e fui buscar o pequeno no colegio.

-Tia Lori, quantos anos a senhora tem?-Pergunta Math ao meu lado no carro.

-Tenho 17 anos meu amor-Falo sorrindo.

-A senhora namora?-Pergunta curioso e eu dou risada.

-Não, porque essas perguntas?-Sorrio.

-Porque a senhora não namora?-Ele ignora minha pergunta.

-Eu não tenho tempo pequenho, eu trabalho, estudo e tenho que cuidar da minha Vovó -Sorrio.

-Só por isso? Mas mesmo assim da para namorar ue-Diz ele certo do que esta falando.

Senhor que conversa é essa? Essa criança tem mesmo 6 anos?

-Não é simples assim Math, para namorar a pessoa tem que gostar de uma pessoa que corresponda os sentimentos, eu ainda não encontrei o meu amor, entendeu?

Ele afirma com a cabeça e entramos na mansão,dou banho no mesmo e enquanto ele fica assistindo vou fazer o jantar, quando vou chamar Matheus para me ajudar acabo escultando uma conversa.

-Valeu pirralho-É a voz de Lorenzo.

-Não faz ela correr Enzo, eu gostei dela-Math o respondeu.

-Não se preocupa irmão, a marrenta não vai correr-Ele respondeu.

Apareci na sala e eles me encararam assustados.

-Tava escutando nossa conversa?-Perguntou LOrenzo friamente.

Nem parece o cara carinhoso que tava falando com irmão a um minuto atrás.

-Não senhor, Math quer me ajudar?-Pergunto o ignorando.

-Ele esta conversando com o irmão dele não esta vendo?-Lorenzo rebate antes do menino responder.

-Enzo...-Math o olha o repreendendo.

-Olha aqui senhor Lorenzo, eu não sei qual é seu problema em relação a mim, mas saiba que eu não sou paga para aturar playboy e seu ego, sou paga para cuidar da casa e de Matheus que graças a Deus não puxou o irmão insuportavel que tem....-Falo em alto e bom som para que ele entenda.

-OLHA COMO VOCÊ FALA COMIGO, POSSO TE DEMITIR-ele grita irritado.

-Os unicos que podem me demitir são seus pais, até porque eles são meus chefes e não você, mas vai lá, quer que eu seja demitida? Peça a eles, estarei aguardando a carta de demissão. Na cozinha.-Respondo de uma forma rispida e volto para a cozinha ouvindo apenas a ultima frase de Matheus.

-você disse que ela não iria embora-Falou MAth gritando com voz de choro.

***

Agora estou na cozinha, ja arrumada para a faculdade enquanto a familia Santana esta jantando na Copa, Math chorou por longos minutos apos aquela discussão, foi um enorme trabalho acalma-lo mas consegui.

Larissa disse que precisava falar comigo após o jantar, ja sei ate do que se trata... Estou esperando por essa conversa desde a discussão mais cedo.

Nem arrumei o emprego ja vou ser demitida, porque eu tinha que ser tão afrontosa... Como vou cuidar da vovó. Agora?!

-Lorena? Podemos conversar no meu escritorio querida?-DIsse Larissa.

Quem em san consiencia chama a pessoa de querida antes de demiti-la? Eu ein

Suspirei e fui rumo ao escritorio seguindo a mesma.

A Empregada do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora