Capítulo 10 - Roommates Without Benefits

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Louis e Harry estavam voltando para casa depois de se reconciliarem e pegarem as coisas do maior no motel. Tomlinson ainda passou numa farmácia para comprar os remédios de Harry enquanto ele esperava no carro.

Ao passar no caixa, viu uma fileira de camisinhas, fixando seu olhar em uma em especial: um pacote de camisinhas sabor tangerina.

- O que houve? – O cliente perguntou ao notar a frustração.

- Não estou conseguindo achar a camisinha de hortelã, só tem a comum e... Tangerina! – Ambos riram – Acho que vai ter que ser essa mesmo.

- Você já usou?

- Não, é a primeira vez. – Respondeu enquanto masturbava Tomlinson e encaixava o preservativo no membro dele.

- Bom, então considere esse o meu sabor, já que você também não pode sentir os meus lábios.

- Próximo! Sr? – A atendente chamou sua atenção.

- Ah sim, desculpa. – Ele começou a passar os produtos no caixa.

Mesmo com a cabeça desperta novamente, Louis ainda pensava naquele momento tão bobo, mas que agora significaria tanto para ele. De fato, era nas coisas bobas, como camisinhas de tangerina, filmes do Hugh Grant e biscoitos de manteiga de amendoim que residiam os melhores momentos de sua vida, os momentos onde ele se sentia feliz como nunca.

Era o que Harry representava; ele não era o mais rico, o mais estudado e podia até não ser o mais bonito (embora Louis discordasse), mas ele, em sua simplicidade e jeito doce se tornava excepcional, uma raridade que poucos podiam enxergar como deveria.

E por mais que gostasse de Jeremiah ele sabia que jamais sentiria isso por ele ou por qualquer outro. Sim, ele era seu namorado e estava apaixonado, mas o sentimento que ele tinha pelo garoto de programa ultrapassava qualquer paixão.

- Pronto, comprei tudo – Ele voltou para o carro com as sacolas e um sorriso tolo.

- O que foi? – Harry notou.

- Nada – O arquiteto logo disfarçou e o mais novo não tocou mais no assunto.

x-LS-x

- Pronto, essa é a ultima – Os dois chegaram em casa exaustos de carregar as caixas do Harry.

- Eu juro que ainda essa semana eu desempacoto tudo e guardo num canto.

- Que isso Harry, sem pressa, agora essa casa também é sua. Á proposito, eu vou comprar uma estante e uma cama para você, o sofá daqui é bom mas não se compara a uma cama né?

- Louis – Harry se aproximou sério e o castanho não pôde deixar de observar seus lindos olhos esmeralda – Eu entendo o que a gente passou hoje e que gosta de me ajudar, mas quero esclarecer uma coisa: eu quero ser independente, poder comprar minhas coisas com meu dinheiro. Não que você não possa me ajudar, mas que isso não se torne habito.

- Mas é claro, eu acho justo, apenas disse porque quero que se sinta a vontade. – Ele disse sem graça, sabia que devia parar de ver Harry como um necessitado, embora não era essa a real visão que tinha sobre ele.

- E outra coisa, quero dividir as contas com você, tudo que eu consumir eu pago metade.

- Tudo bem, então de agora em diante seremos colegas de apartamento. – O menor estendeu a mão e o outro cumprimentou e os dois riram em seguida – Isso é estranho.

- O que é estranho?

- É que... Quero dizer, nós tínhamos tanta intimidade e agora estamos fazendo acordos sobre contas da casa como se fossemos desconhecidos.

Delivery | Larry Stylinson (2ª Temporada em andamento) Onde histórias criam vida. Descubra agora