Planos improvisados

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Assim que passámos pelos portões da mansão, já eu tinha ligado o meu cigarro também, bem meu não era, o Dimitri me deu.

Assim que passámos pelos portões da mansão, já eu tinha ligado o meu cigarro também, bem meu não era, o Dimitri me deu

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-O que queres fazer?

-Tu é que estavas com pressa, eu não sei...

-Não há nada que queres fazer em especial?

-Diz me o que dá para fazer neste país quase á meia noite, sem ser discotecas, bares, e cinema? Numa sexta-feira á noite.

-Okay...

Ele segue pela auto estrada, assim que entramos nela jogo o meu cigarro pela janela e fecho-a, ele fecha a sua, e mantemonos em silencio durante a maior parte do tempo, olhando um para o outro ás vezes sem o outro reparar, o que não fonciona, já que os dois reparamos nisso e sorrimos.

-O que achas de cinema? - Ele pergunta.

-Não está nos meus planos ir com o meu meio irmão ao cinema sem o meu namorado saber ou vir...

-Queres que ele venha maninha? - Ele sorri maliciosamente.

-Não me chames disso.

-Porque não? Em quatro meses seremos irmãos, é melhor nos habituarmos.

Eu meto o meu corpo de lado e olho-o diretamente para ele.

-É verdade espero que em quatro meses já não andes tanto lá em casa...

-Porquê? A minha presença te perturba? - Ele sorri maliciosamente de novo.

- Muito... - Eu digo provocando e avançando com o meu corpo para ao pé dele.

-E isso é mau ou é bom? - A respiração dele fica pesada.

-O que é que tu achas? - Eu sussuro na sua orelha, ao mesmo tempo que seu cheiro a mentol é inspirado pelas minhas narinas. Ele inclina a cabeça pelo vento que sente na sua orelha devido á minha respiração.

-Só tu podes responder a isso... - Me diz quase engasgando, saindo da autoestrada, olho para seu braço e ele está com seus pêlos irriçados.

-Me perturba muito, eu domino o tempo todo, em tudo, aí tu vens e eu penso, possa ele tinha-me completamente, eu não vou conseguir resistir-lhe, mas depois vi como o teu pai te domina, pareces um ursinho de peluche, sem colhões de enfrentar seu proprio pai que controla tudo o que tu fazes na tua vida. - Eu respondo-lhe com um olhar desprezivél e me metendo de novo em condições no banco passageiro.

-Chega!

Ele trava a fundo e estaciona num parking perto do lago, simplesmente com bares ao pé e mais nada.

-Sai do carro!

-O quê? -Eu olho para ele indignada.

-Eu disse para saires do carro! Agora! -Ele me diz falando alto olhando para a frente.

Maldito PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora