Você eu salvo com muito prazer - Peter Parker

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*Peter narrando*

Era só mais um dia normal no Queens. Eu estava rondando pela cidade procurando pessoas para salvar. Não demora muito até eu ver um cara tentando roubar a bolsa de uma senhora discretamente. Lanço uma teia nele fazendo ele se assustar. A senhora percebe o que estava acontecendo e se afasta dele rapidamente. O cara me xinga de algum nome do qual eu não entendo e eu sorrio, embora ele não pudesse ver o meu sorriso por causa da máscara que cobria o meu rosto

Comparada com os outros dias da semana, a cidade até que estava calma hoje. Vou até o topo de um prédio para olhar a cidade melhor e acabo me distraindo um pouco. Acordo para a vida novamente quando escuto o meu celular tocar. Sorrio quando vejo o nome de minha namorada, S/N, estampado na tela. Rapidamente eu atendo

- Oi gatinha - digo assim que atendo

- P-peter? - ela diz com a voz trêmula - Peter me ajuda, por favor - consigo ouvir o seu choro pelo telefone e sinto um aperto enorme no peito

- S/N o que houve? Você tá bem? - começo a ficar preocupado

- É o meu gato Peter - ela deixa um soluço escapar - Ele foi atropelado e acho que quebrou a pata - ela soluça mais uma vez e sinto meu coração se apertar novamente - E-eu to sozinha em casa e não sei o que fazer, ele tá chorando muito

- Não se preocupa S/N, eu tô indo pra ai agora - me levanto de onde estava e começo a caminhar

- Peter me ajuda, por favor - ela diz desperada - Eu não sei o que fazer

- Calma, meu amor - conforto ela - Eu já tô chegando tá? Deixa que eu te ajudo

- Obrigada Pete - ela diz e respira fundo tentando se acalmar - Eu te amo

- Eu também te amo, gatinha - sorrio e, mesmo não estando lá, tenho certeza de que ela abriu um pequeno sorriso também - Me espera na varanda do seu quarto ok? Eu já tô chegando - digo e depois desligo o telefone pronto para ir até casa de S/N

Lanço uma teia e depois outra e mais uma. Durante o caminho eu não pensava em mais nada além de S/N. Eu nem sequer prestei atenção no movimento da cidade. Eu só queria chegar na casa dela o mais rápido possível e ter certeza de que ela está bem

Algumas teias depois eu finalmente chego em sua casa, mais especificamente, na sacada de seu quarto. S/N estava agaixada no chão com o seu gato no colo, abraçando o mesmo. Algumas lágrimas caiam de seu rosto, o que me fez sentir uma grande dor no coração. Assim que me vê ela abre um sorriso de alívio

- Peter, graças a Deus - ela caminha até mim e eu a abraço

- Como é que ele tá? - pergunto me referindo ao gato em seu colo

- Mal - ela diz e olha triste pra ele

- Vem, vamos levar ele no veterinário - faço um carinho de leve no gato - Segura firme - digo e S/N passa o seu braço livre pelo meu pescoço e eu passo o meu pela sua cintura

- Peter, espera - ela diz antes de eu lançar uma teia - O seu uniforme

- Não se preocupa, o beco onde eu deixo minha mochila que tem minhas roupas dentro não fica tão longe do veterinário - digo e ela assente e nós vamos até o veterinário

Não demora muito até chegarmos lá. Deixo S/N na frente da porta da clínica e, antes de ir até o beco trocar de roupa, dou um beijo em sua testa

- Eu já volto - digo para ela que assente como resposta

Vou até o beco e assim que volto, já com minhas roupas normais de Peter, vejo S/N sentada em uma das cadeiras que tinha na entrada da clínica. Ela estava com os olhos marejados e sem o seu gato no colo

Imagines Tom Holland / Peter ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora