O Inesperado

capítulo 1

Era uma manhã chuvosa de sábado, acordei com meu celular tocando, uma mensagem, minha melhor amiga Ivy, pequei meu celular que estava ao lado da minha cama e li a sua mensagem:

Ivy: Ei Lia o que acha de ir tomar alguma coisa comigo e com o Peter no Coffe's Moon?

Eu: Boa, já estou me arrumando, chego em 30 minutos.

Viu: Okay, vou buscar o Pyt na casa dele e vou indo para lá.

Levantei da cama e calcei meus chinelos, o chão estava gelado pelo inverno, olhei pro lado e vi uma bola de pelos deitada no chão, minha cadela, Kiara, ela é um Chow Chow de um ano com pêlos cor de caramelo tão macios que chega até a ser um pouco irresistível de não passar a mão, chamo sua atenção e ela me olha com uma cara de interrogação por tê-la acordado, mas ela me ignora e volta a dormir, sigo para o banheiro para tomar um banho e me olho no espelho, não gosto muito do que vejo, um emaranhados de cabelos castanhos e olheiras abaixo dos meus olhos, meu corpo não é esse coisa toda, ombros um pouco largos, seios não muito grandes, a cintura levemente curvilínea e minhas pernas que são... Só pernas, nada de coxas grossas ou algo do tipo, a única coisa que me agrada são meus olhos de um castanho esverdeado que eu sempre adorei.
Ignoro minha aparência e entro no box, logo o chuveiro e deixo a água cair pelo meus cabelos, rosto, pelos meus braços, adoro a sensação da água morna em meu corpo, isso me faz relaxar, lavo meus cabelos, me enxugo e saio do banheiro, o frio me acerta como um tijolo na cara e visto a roupa o mais rápido possível, o de sempre, uma calça jeans, uma camisa de alguma banda ou alguma coisa preta e minha jaqueta de couro já que vou de moto, calço minhas botas pego minha bolsa e coloco algumas coisas dentro, um livro, meu notebook, meu celular, fones de ouvido já que ano escutar música, minhas agendas de anotações, um moletom qualquer, pego minhas chaves e desço para falar com minha mãe.
Ao chegar lá embaixo encontro minha mãe na cozinha preparando seu café já que ainda são oito horas e hoje ela não trabalha, ao me ver ela me dá um leve sorriso.
- Bom dia Jezelia, vai sair para algum canto?
Um pouco irritada por como ela me chamou, chamo sua atenção.
- Mãe, quantas vezes vou dizer? Não me chama assim! Meu nome é Lia, você sabe que eu não gosto muito de ser chamar assim. E sim, vou sair, vou encontrar Obg e o Peter no Coffe's Moon.
Ela para o que está fazendo e vem em minha direção, me olha da cabeça aos pés, me abraça e fala:
- Tudo bem, só tome cuidado, a pista está molhada, e volte antes do jantar, vou sair para encontrar sua tia Lillian.
A tia Lillian não é vem irmã da minha mãe, elas de conheceram na escola e desde então nunca se separaram, minha mãe a considera como irmã e elas estão sempre juntas em tudo, espero que minha amizade com a Ivy e o Pyt dure assim.
Minha mãe sabe que não gosto muito do meu nome, acho ele estranho, Jezelia, como se não bastasse esse nome esquisito que ela me deu, ainda tenho que ouvi-lá falando ele.
Pego meu capacete que está na mesinha ao lado da porta e saio de casa, está muito mais frio aqui fora, as poças de água se acumulam por todos os lado e o vento está forte, penso em voltar e pegar mais um casaco, mas abro a garagem monto na minha moto e a logo, quando eu completei 16 anos comprei minha primeira moto com o dinheiro que juntava desde pequena para realizar esse sonho, era uma Honda CB 300 preta, são da garagem e fui em direção ao Coffe's Moon.
Eu amo o fato de ligar minha moto e escutar o motor rugir como um dragão ao despertar e sair por ao, amo sentir o vento em meu rosto, meu corpo, jogando meus cabelos para trás, amo a sensação de liberdade de poder ser realmente livre e ano o fato de ter essas sensações.