O Inesperado

Capítulo 3

Acordei com o despertador do meu celular, hoje era o dia, me levantei e olhei para os lados, Kiara ainda estava em minha cama, decidi não acordá-la já que ela iria me ignorar de qualquer jeito, me levantei e fui tomar um banho, quando sai do banheiro já eram 6:20, então desci e fui comer alguma coisa, cheguei na cozinha e preparei uma torrada com café, meu dia não começa se não tiver uma xicara de café pela manhã, comi e voltei para o meu quarto para pegar minhas coisas, eram 6:40, então mandei uma mensagem para a Ivy avisando que já estava pronta e ela respondeu que já estava no cominho, me deitei e fiquei lendo, esperando ela chegar, ás sete em ponto a Ivy chegou na minha casa, ela era sempre muito pontual em questões de horários.

Desci correndo para me despedir de minha mãe, Ivy odiava ficar esperando, minha mãe já estava lá embaixo, ela me olhou com uma cara de orgulho por me ver pronta pra ir para o acampamento, me abraçou demoradamente, me deu um beijo no rosto e disse:

- Vou sentir tanta falta da minha menina, mas quero que você se divirta, e tome cuidado com tudo! Está levando tudo? tem certeza de que não esqueceu nada?

A soltei e olhei para ela

- Sim mãe, tenho certeza de que não esqueci nada e pode deixar eu tomo cuidado.

- Tudo bem, vá, eu vou sentir tanto sua falta

- Calma senhora Bittencourt, é só uma semana, quando menos você esperar eu vou estar de volta.

- Certo uma semana, mas vai demorar tanto... em fim vá, não deixe seus amigos esperando muito tempo, tchau filha.

- Ok, vou indo a Ivy odeia ter que esperar muito tempo, tchau mãe.

A abracei mais uma vez e fui em direção a porta, quando a abri a Ivy estava me olhando de dentro do carro com uma cara de tédio e o Pyt estava atrás jogado no banco, coloquei minha mala na mala do carro e entrei no banco da frente, Ivy me olhou e disse:

-Achei que não vinha mais!

Olhando para a frente respondi:

-Minha mãe, você sabe como ela é

Dando a partida no carro ela respondeu:

- É, sei como é, bom... vamos antes que nos atrasemos.

Chegamos na escola e vimos o ônibus parado na frente e várias pessoas espalhadas conversando, Ivy estacionou o carro, nós descemos, pegamos nossas coisas e fomos em direção ao ônibus para colocarmos nossas bolsas na mala do ônibus, antes deles guardarem nossas coisas eles as abriram e fizeram uma revista, não encontraram nada que poderia ser recolhido, Peter e Ivy também já não traziam nada que não fosse permitido lá dentro, seria uma perda de tempo tentar entrar com qualquer objeto que não fizesse referência ao acampamento. Quando deu oito horas os professores pediram pra gente entrar no ônibus, sentamos nós três em um banco só, Pyt até disse que poderia ir em outro banco pra ficar mais confortável para mim e Ivy, mas ela recusou e insistiu que ele ficasse, então ele ficou, e fomos o caminho todo conversando assim.

Ao chegarmos lá, fomos montar nossas barracas, como de esperado, eu e Ivy ficamos na mesma barraca, não era permitido meninos e meninas juntos, então Peter ficou do outro lado, nós não podíamos passar para lá e ele montou sua barraca com o Nicholas que acabou virando seu colega de barraca, eles eram muito parecidos em questão de gosto, o Nicholas também tocava na banda junto com o Pyt.

Já estava perto da hora do almoço e os monitores chamaram todos do acampamento para o refeitório para comermos, ficamos eu, Ivy, Pyt e Nicholas na mesma mesa. Olhei para a frente e vi o Cody, capitão do time de Lacrosse olhando sorrateiramente para a Ivy da mesa a nossa frente, então a namorada amostrada dele, Diana chegou e sentou em seu colo, eu sabia que ela fazia aquilo para marcar território, ela tinha percebido onde a atenção de Cody estava, Diana era capitã do líder de torcida, é como aquelas historias clichês de filmes e séries, mas ao contrário delas, Cody não era igual aos capitães dessas séries, ele era uma boa pessoa, amigo de todos, a Diana que era o real clichê.