Um novo dia...

186 8 0
                                    

- Charles, vem! Vou cuidar de você.
  Ele pega seus chapéus e deita no chão. Pego o mesmo e boto em meu colo. Recostada na parede do quarto de Charles, faço carinho em seu cabelo. E durmo. Derrepente ouço gritos vindos do andar de baixo do quarto de Charles, e vejo que ele ja nao está no meu colo.
  Me levanto e começo a procurar desesperadamente;

- CHARLES! EI AONDE VOCÊ TA? CHAELEESS!

Acordo assustada, com um pássaro, cujo suas penas eran coloridas. Ainda não conhecia esse tipo de pássaro! O espanto e ele sai correndo para fora fa caverna. Fico pensando em meu sonho, ou na verdade, meu pesadelo! Boto a mão em meu coração e ele está acelerado, como nunca esteve antes! Me levanto e começo a explorar a caverna. Vejo desenhos nas paredes. Eu não consigo decifra-las. Pego a espada que Wardlay me deu, a bolsa que estava comigo e vou para fora da caverna.
  Uma forte luz, vai de encontro com minha vista assim fazendo doer. Eu imediatamente esfrego o mesmo e começo a andar.
  Ouço barulhos na mata, e então empunho a espada com muito medo. Os passos vão se aproximando. Fico preparada para atacar e então vejo, é apenas um pássaro Dodô correndo pela mata.

- Aii! Ainda bem!

E então continuo a andar. Começo a admirar a beleza obscura da Floresta Retorcida, tão diferente da paisagem que via da janela do meu quarto. Tudo nas cores cinza e um roxo escuro, algumas coisas verdes. O céu um azul limpo e o chão coberto de folhas secas, uma sintonia perfeita de cores fortes e intensas, uma beleza que não da pra ver do castelo.
  Vou andando até que ouço respirações atrás de mim, devagar vou virando na direção das pessoas e vejo dois moradores das montanhas Yukleys.
  Eles me observam, e eu os observo também. Começo a tentar me comunicar com eles em sinas estranhos que tento fazer com as mãos, como língua de sinas só que mas complicados.
  Aprendi tudo com Harris meu empregado e amigo, um homem de se admirar. Tudo que sei e que sou, Harris me ensinou e essa linguagem de sinais, foi uma delas.
 
  Começo a fazer os sinais até que derrepente eles falam;

- O que está fazendo Princesa?

Fico sem entender. Tudo o que eu aprendi nesses anos todos de ensinamento no castelo, tudo. Era uma mentira? E como eles sabem que sou Princesa? Nas condições que eu estou, estou longe de ser da realeza.

- Ham... é.. nada, não estou fazendo nada! Como sabem que sou Princesa e como falam minha língua?

Eles começam a rir. Nunca me senti tão ridícula como agora!
  Logo depois de começarem a rir de mim. Mais dois homens me pegam pelo braço e mais um me amordaçam.
  Começo a me sacudir, tentar escapar, mas eles são muito fortes. Bem mais que os Espadas.
  Depois de um pouco mais de 1 hora de caminhada, finalmente chego numa aldeia. Assim que chego eles me botam dentro de uma casa de bambu abandonada,  com vários esqueletos, e com ratos vivos e mortos.
  Começo a gritar, até que uma mulher chega e ela olha no fundo dos meus olhos, falando palavras estranhas. Quando ela acaba de repetir as palavras fico numa espécie de transe, minha mente esta acordada mas meu corpo, agora é um peso morto.

- Ahh não, SOCORROOOOOO!

CONTINUA...

 

Rainha de Copas: A batalha Final Onde histórias criam vida. Descubra agora