Era dos dragões

O inverno chega

Lyvia corre na direção de Darvin, passando por ele em quanto seu colar brilha e de repente espadas semitransparentes azuladas aparecem brilhando em suas mãos. E ela logo se vê encurralada, Lyvia continuava a chorar segurando firme as espadas. Darvin logo vê que todos se voltam para ela e mal consegue acreditar no que via nas mãos dela.

Lyvia grita em quanto ataca cada um dos aldeões, com uma velocidade incrível. Sofia fica perplexa não conseguindo acreditar que aquela era a Lyvia que conheceu a sete anos. Os aldeões não tem tempo de reação e são obrigados a correr. Quando eles fogem, Lyvia desmaia e seu colar para de brilhar.

Darvin corre para pegar Lyvia e a pega antes mesmo de cair. Ele fica olhando para ela enquanto pensa a respeito do poder de seu colar. Ele fica por mais ou menos quinze segundo olhando ela e quando percebe que ele estava segurando ela nos braços, percebe que seu corpo se mexeu quase que instintivamente e fica corado. Ele a leva para de baixo de uma árvore e a coloca apoiada sobre o tronco. Sofia seque até eles, fica sentada perto deles e fica olhando a aldeia. Darvin fica em pé com a espada que tinha conseguido em mãos, também olhando a aldeia e fala "quando Lyvia se recuperar iremos sair daqui, eles podem voltar". O céu estava cheio de nuvens e aparentemente o inverno estava chegando. Darvin vê os primeiros flocos de neve caindo lentamente. Sofia permanece sentada com as mãos abraçando suas pernas encolhidas e fala "o inverno começou e precisamos encontrar um abrigo o mais rápido possivel".

Darvin pensa que talvez os aldeões voltem o mais rápido do que ele achava, ele guarda sua espada numa bainha e então até Lyvia, pegando a nos braços novamente, ele se vira para Sofia e fala " vamos, eles podem voltar". Ele se vira e segue andando com Sofia logo atrás.

O clima estava frio já a algum tempo e eles andam sobre o chão sem saber pra onde ir. Eles andam por um bosque extenso e Lyvia acorda, ela vê Darvin a carregando e finge ainda estar inconsciente. Darvin segue com ela nos braços olhando no horizonte para ver se encontra alguma construção que pudessem se abrigar. Darvin começa a perceber que com o passar do tempo ele estava focando responsável e maduro, diferente do seu antigo Darvin, que não se importava com ninguém ao seu redor. Pra ele aquilo era um grande avanço e ele se orgulhava de si mesmo.

Eles avistam uma torre no horizonte a mais ou menos dez quilômetros de distância. Darvin se vira para Sofia e fala "vamos passar a noite alí", Sofia aprova acenando com a cabeça e eles seguem andando. Lyvia dormia e Darvin coloca ela nas costas, colocando os braços dela apoiados sobre seus ombros e segurando com as mãos na parte de trás da coxa, Darvin cora por um motivo que não consegue explicar mas continua seguindo até o lugar.

A neve começa a engrossar com forme eles se aproximam da torre. Ele vira pra trás para ver se Sofia estava conseguindo acompanha lo, ele a vê com dificuldade de andar em linha reta e para para espera la. Ela chega até ele e fala " acho melhor nós darmos uma pausa, com essa neve não dá pra prosseguir". Darvin olha Lyvia e percebe que ela tremia de frio, chegando a uma conclusão "segure em minha roupa, se pararmos aqui e essa nevasca piorar podemos morrer". Sofia fica pensando a respeito e aceita a sugestão de Darvin.

Ela segura firme no tecido de sua manga e eles seguem andando com cuidado para não desviar do curso. Só resta o formato do que seria a torre no horizonte, eles respiram forte e a água eliminada do corpo pela respiração congela rapidamente fazendo uma pequena nuvem aparecer perto da boca por um curto período de tempo. Faltavam mais ou menos um quilômetros para chegar na torre e eles seguem andando sem pensar em parar. Cinco minutos depois eles chegam na torre, ela era espessa e alta, eles rapidamente entram nela e Darvin coloca Lyvia deitada perto do pilar central. Sofia fica próximo de Lyvia e Darvin fica sentado próximo ao pilar principal na escada. Eles ficam olhando distante e não dão uma palavra, o que faz o silêncio reinar. A torre, por ser espessa, mantinha a temperatura constante a mais ou menos dez graus. Darvin olha para fora vendo a tempestade engrossar, pensando e arquitetando estratégias que na sua cabeça parecem de repente não dar certo, ele pensa "E agora? Oque podemos fazer?".