1. Vitoria.

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NOTAS FINAIS

pov narrador

Era uma vez uma princesa. Chamava-se Vitória. Hoje, felizmente, completaria 5 anos de idade. 5 anos atazanando a minha de seus criados e fingindo ser uma boa garota para seus pais.

Eles sabiam que a pequena aprontava com todos daquele palácio. Sua mãe não achava muito bonito da parte da princesinha, implicar com quem quer que seja. Já o Rei David, não se importava muito. Ver a filha daquele jeito significava que ela era feliz e saudável. O que contava para ele sempre fora sido o sorriso que a pequena esbanjava.

Vitória tinha de tudo. Claro, uma princesa sempre tem tudo. E, na verdade, talvez ela tivesse até um pouco mais. 300 vestidos por ano. 285 saias. 190 roupas de banho. 1000 colares e brincos de ouro.
230 sapatos com saltinho. E mais de 1500 bonecas. Isso quando ela não cismava de querer espadas para as princesas.

-- Mamãe! Papai! -- puxou a roupa de ambos em busca de atenção. Com um sorriso divertido nos lábios pôs se a falar quando recebeu o que queria. -- Hoje eu faço 5 anos, eu pensei numa coisa muito legal. -- fez suspense.

-- Pensou em que? -- O rei parecia bastante curioso.

-- Eu quero um presente. Não é muito fora do comum. -- Gesticulava enquanto falava. Vez ou outra ela puxava o vestido, mas só quando estava ansiosa.

-- O que você quer agora, Vitória? -- não fora sido rude, mas só de pronunciar o nome dela, foi algo que a deixou com medo. Um pouco.

-- Quando eu fui na casa da Cami, nós passamos perto da floresta... Aquela mesma que tu dissestes para eu não ir... -- murmurou baixinho e bem rápido. -- Então, quando já íamos saindo, um bichinho tropeçou e caiu nos meus pés.

-- Vá direto ao ponto, querida.

-- E eu o peguei no colo. Papai, era um dragãozinho muito fofinho. E ele era negro com olhos brilhantes. -- suspirou. As mãos juntinhas enquanto estava prestes a soltar o que tanto falava: -- Será que você pode da-lo pra mim?

-- Por Deus, Vitória! Um dragão? E se ele te fizesse mal? Nunca saberíamos que você estava na floresta. Eu dei ordens aos meus guardas. Como se livrou deles? Vitória, tudo que eu faço é para o seu bem, aceite minhas ordens e tudo vai sair bem.

-- Eu sei, papai, mas é que... Ele tav sozinho e perdido. Eu senti que precisava ajuda-lo. Papai, eu o quero. Pega pra mim. -- já dava indícios de uma futura birra e com direto a choro alto e rolar-se no chão até conseguir.

Não viram quando o rei de Thirtywood se aproximou. Barrigudo e sorridente, o homem parou ao lado da menina e pôs a mão gorda em seu ombro, falando logo em seguida.

-- Dê o que ela quer, David. É apenas uma criança, aproveite. -- Riu. Bebericou seu vinho e olhou pra garotinha. -- Querida, 5 anos já? Sinto-me muito velho com essa notícia. -- Fez cena e ela riu para ele. Abraçou-o do jeito que deu.

- Sim, titio. -- apertou as bochechas dele. -- Papai, não quer me dar um dragão. Convença-o, por favor. -- os olhos pidoes dela o cativaram e como um bom ser manipulável, ele virou-se para David.

-- Vamos, David. Só um presente. -- Encarou-o ruivo com seus olhos castanhos em chamas.

-- Ela, por acaso, lhe disse o que quer? -- aquela insistência toda já o deixava irritado.

-- O que quer, honey?

-- Um dragãozinho.

-- Vitoria, querida, assim.não dá pra te defender. Um dragão é demais.

-- "Só um presente" puf... -- resmungou David.

-- Bem, se você quer, então terá. -- sorriu e apertou as bochechas dela.

-- O que?!

-- Isso mesmo que ouvistes. Temos uma caçada para amanhã. Agora, me deem licença. -- Deixou a menina.

-- É, papai. Prepare-se.

[...]

O dia amanheceu chuvoso e bem cinza, mas o sorriso de Vitória era gigantesco e direcionado a qualquer um naquele palácio. A menina estava radiante.

-- Um belo dia para caçar um dragão, não é mesmo, papai?! -- estufou o peito e cortou o silêncio com o seu suspiro prologando.

-- Os guardas irão na frente, os arqueiros atrás e logo vem a vossa majestade. -- David assentiu pela vigésima vez só hoje. Eric vinha logo atrás, todo sorridente. Nem parecia que corriam um perigo danado.

Já se passaram mais de 4 horas, e nada do dragãozinho da vitória. Na verdade, ele tava bem perto, com os olhos agarrados na menina, porém sabia que não podia aparecer do nada porque tinha medo e um tanto de vergonha.

-- Mamãe, eu preciso fazer xixi. -- sussurrou.

-- Agora não dá. -- nem sequer olhou pra filha.

-- Mas tem que ser agora.

-- Oh, okay. -- Pediu ao Rei que parasse tudo apenas para a menina ir se aliviar.

-- Mamãe, eu posso ir sozinha. -- pos as mãos n cintura e bateu o pézinho no chão.

-- Não mesmo, querida. Deixe-me falar com o David e... -- quando virou-se para a pequenina, ela já não estava mais lá. Amaldiçoou-se por ter uma filha tão levada.

-- Eu sou grande o suficiente pra fazer o que eu quiser... Puf... Não preciso que fiquem me vigiando... Eu já tenho cinco anos... -- chutou uma pedrinha.

-- Rawrrr... -- saltou com o som que vinha de trás de ti, porém, não tardou em olhar para os grandes olhos que a encaravam.

-- Meu dragãozinhoooo. -- apertou-o em seus braços o mais forte possível, sem chances de solta-lo.

Não tinha pressa, afinal agora ele era seu.

××××

genteeee aaaaaa, essa fic é pro meu amor aka vitoria.
vivi, amor, eu te amo muito e você sabe disso porq eu falo todo dia, você é a princesa do meu conto, a minha virginiana fav, o amor da minha vida. e é so o que eu quero. obrigada por ser e por estar aqui. todo meu eros pra ti, gata.

qnt a vocês, pessoas q leem e que eu tbm tenho no core, tenham paciência comigo, eu sei que prometo que vou postar mas nunca o faço, eu sou doida plmdds e mt de momento tbm. vou dar o meu melhor aqui. beijos.

notas sobre ela.Onde histórias criam vida. Descubra agora