Ela era tão bela
Seu cabelo guardava um mar de inseguranças
Profundo como seus suspiros
Ela se afoga em seu aquário
Escrava mental, da própria insignificância
Sua pupila dilatava a cada mentira
Ela nunca se vestiu com ignorância
Acordou, tarde demais, sentindo-se desesperada
Era cantora, das melhores de sua época
Esbanjava tristeza, no seu copo
Ela xingava o próprio reflexo, na bebida
Repetindo a mesma coisa, até cair no choro
Ela queria, mas, não tinha a quem provar nada
Sentia-se como um boneco, sem controle de seus movimentos
Pedia respostas para como seguir com o seu caminho
Ela se entupia de drogas, na espera de sentir a falta da vida.
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Estrelas
PoetryEm um pequeno tempo dentro de um espaço temporário, onde brilha a essência de algo novo, que pode ruir a qualquer momento, de noite.