Moço

24 5 3
                                    

Deixa-me perder, para me encontrar em você.


Não vá para tão longe.


Não me deixe tão livre assim.


Não fique longe, apenas não.
Não fuja, te assusto eu sei.

É que não sei ser pela metade,


Me entrego por inteiro e depois me ajusto com meus demônios.

São tantos, mas felizmente sua presença assusta eles, e mesmo que em pouco tempo, sinto-me em paz.

Moço bonito, te peço não vá tão longe, mas se quiser ir, vá, meu orgulho jamais deixará que eu vá.

Minha alma é como pipa, daquelas avoadas.


Meu coração é um amontoado, de coisas quebradas...

Mas não se assuste não moço, eu não mordo.


 Identidade PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora