Chapter Twenty Three

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Quando parei em frente à casa dos meus pais vi que as luzes estavam acesas o que era raro já que era um pouco tarde e eles costumavam a dormir cedo.

Antes de descer do carro peguei a chave da casa no porta luvas e me encaminhei até a mesma.

Abri a porta e entrei para logo fechar a mesma atrás de mim então com calma caminhei até a sala e encontrei minha mãe sentada no sofá com Dallas deitada em seu colo enquanto chorava baixinho.

- Ei o que aconteceu? – Me fiz presente e as duas se assustaram.

- Deus filha que susto. – Minha mãe falou com os olhos arregalados.

- Desculpe. – Encolhi os ombros. – Mas então o que aconteceu?

- Ontem o Zayn terminou comigo. – Foi Dallas quem respondeu e pela primeira vez eu pude encarar minha irmã e ver o estado deplorável em que ela estava.

- Meu Deus Dallas. – Tive que fazer uma ceninha então fui até ela e a abracei. – Ele disse o porquê? – Precisei sondar.

- Só que estava indo embora. – Dallas respondeu. – Mas para a mamãe ele disse que tinha recebido uma proposta de trabalho.

Respirei aliviada pelo menos esse merda não tinha falado nada demais o que já era um começo.

- Não fique assim ele não te merecia. – Acariciei seus cabelos. – E logo você encontra alguém melhor.

- Nunca pensei que seria amparada por você. – Ela falou nos fazendo rir.

- Tudo tem uma primeira vez. – Sorri sem mostras os dentes. – Cadê o Eddie e a Maddie?

- Estão dormindo. – Minha mãe respondeu.

- Entendi bom eu só passei para ver se estava tudo bem agora tenho que ir.

- É cedo ainda filha. – Dianna se levantou.

- Eu tenho que ir amanhã é um novo dia. – Sorri. – E melhoras Dallas.

- Obrigada Demi. – Minha irmã sorriu para mim.

Dianna me acompanhou até a porta então por insisto eu a abracei fortemente e fiquei ali naquele abraço por alguns minutos.

- Mande um beijo aos outros e eu amo vocês. – Falei assim que terminamos o abraço.

- Filha está tudo bem? – Minha mãe perguntou preocupada também pudera eu não era de ficar demostrando carinho.

- Sim está só se cuidem e até mais. – Me afastei dela.

- Por que está agindo como se estivesse se despedindo? – Eu podia ver o receio e desespero em seus olhos.

- Não estou me despedindo mãe. – Neguei rindo. – Só me deu vontade de ser carinhosa.

- Tudo bem então. – Ela sorriu, mas eu sabia que ela não tinha engolido minha mentira. – Me ligue qualquer coisa.

- Pode apostar que ligarei. – Sorri e fui para o meu carro.

Sai com o mesmo dali e passei a andar em busca de um bar mais afastado onde eu pudesse pensar com clareza sem ninguém me perturbar então depois de uns bons minutos rodando eu achei um boteco qualquer e parei no mesmo.

Peguei minha arma que estava em minha mala e a coloquei na cintura deixando que minha blusa a cobrisse peguei algumas notas de dinheiro junto ao meu novo celular e desci do carro caminhando para dentro do boteco.

- Vai querer o que senhorita? – Uma garçonete perguntou assim que me sentei em uma mesa ao fundo.

- Pode me trazer uma cerveja por favor. – Eu não queria nada mais forte que isso.

For The Love of A DaughterOnde histórias criam vida. Descubra agora