O diário de Thomas

O encontro

Quando thomas a conheceu ele tinha 16 anos. Foi algo totalmente inesperado. Sabe, ele nunca gostou de ninguém  mas imediatamente gostou dela. Ele a conheceu em uma festa que nem mesmo queria ir. O destino tinha planos para eles. Assim que Thomas chegou na festa a viu, ela estava parada, linda, e algo fez ele criar coragem. Ele respirou fundo, se encheu de coragem e foi ao seu encontro. Ficou maravilhado. Ficou se perguntando, Qual seria a chance dele ter se apaixonado?

Thomas a viu e enquanto conversavam pode perceber que ela quase não sorria, então tentou várias versões de suas piadas sem graça e acabou obtendo certo sucesso. Seu sorriso era lindo, porém não parecia real, soava como uma pintura, encantando instantaneamente ao passo que escondia imersões de sentimentos bons e ruins. Algumas de suas perguntas pareciam incomodá-la, mas confessa, se não estivesse prestando atenção ao ponto de quase não piscar não teria percebido, conseguia disfarçar muito bem. A sua vontade de conhecer cada detalhe sobre ela era tão grande, que mal pode observar a indiscrição atrás de seus questionamentos. Tentou voltar um pouco no tempo, e lembrar quais eram os assuntos que mais a deixavam constrangida. E logo percebeu que estavam sempre relacionados aos seus sentimentos, ela parecia ter um medo enorme de deixá-los visíveis. E isto só fez aumentar o seu interesse.

Só em imaginar o trabalho que ele teria para tirar aquela armadura em volta dela, as noites que passaria em claro tentando descobrir os sinais ocultos que haviam em cada gesto que ela fazia. Tudo lhe fascinava, desde o primeiro instante em que se viram, se apaixonou pelo menos mais alguns bilhões de vezes. Afinal, ele sempre gostou desses tipos que entram em nossa vida para deixar tudo fora do lugar, e bagunçar até o que já estava totalmente em desordem. São pessoas assim que acabamos descobrindo que realmente valem a pena. E ela, sem dúvidas, vale todo o esforço e dedicação que ele pode oferecer.