Thomas, já não se importava com mais nada. Raramente chorava e nunca deixava transparecer sua dor. Dessa vez, porém, chorou descontroladamente. Conheceu a linguagem das lágrimas, a mais universal e penetrante de todas as locuções. Sentou-se numa mureta que contornava um belo jardim onde cresciam margaridas, jasmins e violetas multicoloridas. Seu mundo, no entanto, era destituído de cores e de flores.
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O diário de Thomas
RomansaNum canto qualquer de uma grande cidade, um jovem chamado Thomas estava cansado de nada ser. Talvez não fosse o cansaço exclusivo do rapaz, mas marca essencial da juventude do mundo. Mundo tão grande, coração apertado. O jovem cansado gritava, berra...