The a Team - Capitulo 1

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The a team 

 *The a Team - Ed Sheeran

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Flashback On/

-Mãe, não faz isso! –gritei correndo a direção do meu pai, que estava jogado contra a parede.

-Filha, vai para o teu quarto, eu resolvo isto, não se preocupa, confia em mim. –falou ele calmo e beijando minha testa. Fui a direção as escadas, mas uma coisa não me deixou prosseguir, e me virei.

-Mãe, n-não! –gritei quando a vi apontando a arma para o meu pai.

-Scarlett, diga adeus para teu paizinho querido. –falou ela dando uma gargalhada.

-Não! –gritei novamente.

Não deu tempo de eu correr até minha mãe para impedir, pois ela já tinha atirado. Me assustei com o barulho que fez e sai correndo a direção do meu pai.

-Pai, diga-me que você esta bem! –falei sentando-me ao lado dele, colocando minhas mãos no seu peito, onde tinha atingido a bala. –Você é a pior mãe do mundo! –Gritei com minha mãe. Enquanto eu tentava falar com meu pai, mas ele não me respondia, abriu-se a porta da frente. Meu irmão Luke.

-O que esta acontecendo aqui? –falou ele correndo a direção do meu pai. –Scarlett sobe para teu quarto, agora. –falou ele pegando seu celular para chamar a ambulância e a policia.

-Não, eu quero meu pai. –comecei a chorar desesperada.

-Eu vou estar bem querida. Obedece teu irmão, eu te amo, não esquece disso. –falou meu pai com os olhos fechados e com dificuldade de respirar.

-Também te amo pai. –dei um beijo na testa dele e fui a direção ao meu quarto. Quando cheguei no quarto comecei a ouvir gritos, que supus que eram do meu irmão e da minha mãe. Eu estava com muito medo, comecei a pensar na minha vida sem meu pai, não conseguia e comecei a chorar, quando ouço o barulho da porta a se fechar.

Flashback Of /

Agora estou aqui, enfrente ao caixão do meu pai com as flores na mão e com meus olhos lacrimejantes. Hoje faziam dez anos que meu pai morreu, por causa da Emilly, minha mãe. Desde esse dia, nunca vi mais meu irmão e meu pai, desde esse dia minha vida virou um verdadeiro inferno. Minha mãe desde então, nunca parava em casa, ela dizia que tinha problemas a resolver mais importantes do que eu, então fui obrigada a “amadurecer” rápido.

Me lembro das ultimas palavras do meu pai, que saíram quase como um sussurro, dói profundamente. Dói relembrar-me da cena agoniante de ver meu pai praticamente deitado no chão com muito sangue ao seu redor, e minha mãe com um sorriso debochado.

Coloquei as flores encima do caixão onde estava meu pai e me virei para ir ao “inferno”.

 Sim, um “inferno”, pois dois anos depois da morte do meu pai, a Emilly –minha mãe- abriu um bordel. Desde então, ela me avisava que quando fizer meus 16 anos iria trabalhar lá e minha mãe a cafetina, arranjava homens para mim. Eu já me acostumei com esta vida, é difícil, me sinto suja, me sinto excluída da sociedade. Mas para falar a verdade eu sou tímida e sensível.

Eu trabalhava forçada lá, ela me dizia que se não obedecer ela, ia matar meu irmão. E eu não queria que nada de mal acontecesse com ele, eu iria me culpar o resto da minha vida. Então eu obedecia ela.

Sai do cemitério, e caminhei até a minha casa. Ela era um pouco grande e bonita por fora, mas por dentro, era suja e toda obscura, pois ninguém tinha tempo de arrumar. Cheguei em casa, orando para que minha mãe não estivesse em casa, abri a porta e corri para o meu quarto. Ele era grande, tinha um banheiro junto, e era todo preto com detalhes branco. Despi-me e entrei ao banheiro para tomar um banho relaxante, para daqui a pouco ir ao “Inferno”.

Sabia que chegando lá eu tinha que colocar aquelas roupas vulgares, que mostravam todo meu corpo. Pode debochar de mim, mas eu tinha vergonha do meu corpo, não o achava bonito. Mas eu bebia e fumava, então eu ia fazer meu trabalho. Ganhava bem, isso era o único bom de tudo isso.

Sai do banho e coloquei umas calças pretas e um moletom cinza com meus all-stars brancos. Não passei maquiagem pois lá no bordel tinha tudo. Peguei minha bolsa com minha escova de dentes e fui para meu “trabalho”.

O bordel ficava perto, podia ir a pé. Chegando lá, estava a Samantha –minha amiga- colocando seu avental, para atender no bar. Meu trabalho era totalmente diferente do dela, eu ficava nua enfrente de homens, velhos, novos, gordos, magros, bonitos, feios, de todos os tipos, já ela, só vendia a bebida.

-Oi –falei sem animo algum me sentando no banquinho enfrente dela.

-Oi Sca. Tudo bem? –falou ela sorrindo.

-Não, hoje fui visitar meu pai no cemitério. –falei dando de ombros.

-Querida, não fica assim, odeio te ver triste. Mas vamos lá, mas um dia, vamos lá te vestir, eu te ajudo. –falou ela saindo do barzinho e me empurrando a direção à porta onde estavam os vestuários e maquiagens.

Resmunguei e fui de mau vontade. Chegando lá, me despi e coloquei um sutiã vermelho com rendas pretas, sinceramente muito lindo, com a calcinha preta com rendas vermelhas. O salto era 15 cm vermelho com pedras pretas. Passei base, ríme e abusei do preto nos meus olhos claros.

-Scarlett. –tremi ao perceber de quem era a voz que me chamava. – vamos lá sua putinha, esta pronta?- falou a Emilly, debochando.

-Não me enche. –falei passando por ela para me posicionar nos mini palcos que ali tinha esperando os clientes que minha mãe arranjava para mim.

-Respeito mandou saudades. –falou Emilly dando risada. Como eu odiava-a.

Começaram a chegar os clientes e comecei meu trabalho. Comecei a dar voltas no polidance  que ali tinha, subia e descia, fazendo movimentos sensuais. Eu não aguentava essa vida, mas dizem que tudo tem o por quê né? Fiquei bem enfrente de um homem velho, gordo e nojento. Fazendo uma dança sensual para o provocar, ele colocava o dinheiro no meio dos meus seios. Um barulho fez eu parar de me mover e focar minha atenção à porta.

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Aqui esta o primeiro capitulo :) O Harry pode aparecer no outro cap, tudo depende. O que vocês acharam do primeiro cap? :) Mandem suas opiniões.

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⏰ Última atualização: Jul 08, 2014 ⏰

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