Estacionei o carro no posto de gasolina, e esperei, batucando meus dedos no volante. Nervosa. Esperei por mais alguns minutos.
— Cara, você demorou. — abriu a porta do carro, fechando o mesmo. Justin estava ofegante.
— Está reclamando? — ele negou, e se aproximou, dando um beijo estalado em minha bochecha. — Como foi ficar sozinho por aqui?
— Estranho. Muito estranho. — se ajeitou no banco do carro, colocando uma sacola em seu colo. — Comprei algumas coisas para comer, você quer? — neguei, colocando a chave na ignição e comecei a dirigir o carro. Eu estava na auto-escola, então não dirigia tão bem quanto o Justin, digamos. — Já que você demorou, eu fiquei com fome, achei um mercado pequeno por aqui e comprei.
— Alguma fã louca no caminho?
— Sim! — ele disse com a boca cheia de Cheetos. — Cinco de uma vez só. — eu ri, junto dele. — Duas delas me acompanharam até você chegar, mesmo comigo dizendo que não precisava.
— A gente realmente é um amor, eu sei, não precisa falar.
Ele riu, colocando o cinto, já que eu estava usando.
— Pra onde você vai querer ir?
Justin não respondeu, e então eu estacionei no posto de gasolina próximo dali, deixando Justin dentro do carro.
— Eu abasteço, você nem sabe segurar segurar o negócio direito.
Desde ombros, deixando-o abastecer o carro.
Mas, porra, Justin Bieber, dono da minha vida todinha, estava dentro do meu carro e agora está abastecendo o meu carro.
— Porque você tem uma Range? — ele perguntou, depois de encher o tanque com o combustível. — Garotas da sua idade querem mais uma Ferrari, ou uma moto rosa.
— Quando eu era criança, — Justin me olhou debochado. — Certo, quando eu era mais nova, tipo, 6 anos de idade, eu queria um carro da Penélope charmosa. Nem que fosse de miniatura mas eu nunca tive porque não vendia mais. Então meu pai prometeu que me daria um carro rosa e bom, ele morreu antes de eu fazer quinze anos, então eu arrumei um emprego aos dezesseis e com a ajuda da minha mãe consegui comprar essa range.
— Sinto muito por seu pai. — Justin sorriu de lado, pegando em minha mão.
— Obrigada. — suspirei, colocando a chave na ignição. — Mas fala aí, esse carro é super maneiro, não é? — ele gargalhou, assentindo, me fazendo gargalhar também.
— Não queria te desanimar mas eu devo ter umas cinco só nessa cor. Esse carro é lindo nessa cor, um dos meus favoritos na cor branca.
— E por que você acha que eu comprei nessa cor? — falei óbvio, e ele sorriu ladino, negando.
— Jura? — assenti, colocando a chave do carro na ignição, começando a dirigir devagar, saindo do posto de gasolina. — Não acredito que deram uma carteira de motorista pra você, Camila, não acredito.
ELE.FALANDO.MEU.NOME.
O olhei brevemente, confusa.
— Você é toda... Eu não sei, menor de idade ou criança? Eles não pode dar carteira de motorista para bebês!
Dali em diante eu não consegui falar mais nada. Ele havia me chamado de bebê, certo, que mal tem nisso, certo? Então porque eu estou nervosa? Porque minha mão está tremendo no volante? Porque estou com uma imensa vontade de chorar?
Porque eu queria parar esse carro e sair dele, tirar Justin do carro e o matar de abraços? Porque eu amava tanto esse ser humano? Porque eu queria tanto protegê-lo desse mundo imundo?
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HUG HIM - JB
Fanficonde Camila, apenas uma fã, deseja abraçar seu ídolo • iniciada em: 11.03.2018 • terminada em: 29.06.2018 #216 em #fangirl #4 em #fangirl #3 em #fangirl #1 em #ídolo #154 em #jay #5 em #jay