Fim

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Notas do capítulo

A Última Chamada

LAST CALL foi uma experiência única na minha vida. 

Foi a história mais intensa e emocionalmente desgastante que já escrevi (fazer James Potter sofrer não é fácil, minha gente), mas eu tenho um orgulho enorme do resultado final. Eu estou aqui me segurando de verdade pra não chorar, mas parece inevitável. Pode ser porque a soundtrack de Grey's Anatomy está tocando ao fundo, pode ser porque eu me apeguei a LC demais pra aceitar que acabou, pode ser porque são quatro da manhã e eu ainda estou escrevendo (já perdi completamente o controle da minha vida, vejam só). 

A questão é: eu amo muito essa história porque eu gosto muito de romances tristes e dramáticos que tem finais felizes. Acho que James e Lily não merecem nada menos que isso. Espero, de coração, que vocês tenham gostado tanto de LAST CALL quanto eu gostei de escrevê-la. É sempre um prazer e uma honra poder compartilhar minhas histórias com pessoas maravilhosas como vocês. 

Esse Epílogo é extremamente fluffy e muito amorzinho, porque uma pessoa não vive só de drama e tragédia, não é mesmo? Vejo vocês nos reviews ♥

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FIM

[29 de julho de 2016. Sexta-feira. 06h01. Londres – Aeroporto]

Ele estava atrasado. Invariável e absurdamente atrasado.

James conferiu novamente sua localização no Google Maps e viu que estava a um quilômetro e meio do aeroporto. Isso era mais ou menos três minutos de taxi, se não fosse pelo engarrafamento a sua frente.

Pelo amor de Deus! Eram seis horas da manhã! De onde tinham surgido tantos carros?

Justamente naquele dia ele estava preso no trânsito e correndo o sério risco de perder seu voo para Glasgow. No único dia da sua vida que queria ir para aquela maldita cidade. James Potter era, definitivamente, o ser humano mais azarado do mundo.

Ele suspirou pelo que parecia a décima oitava vez em dez minutos. O taxista o encarou pelo retrovisor interno, claramente preocupado com a impaciência de James.

—Está tudo bem, senhor?

—Na verdade não. – James fitou o brilho do celular, que marcava seis horas e dois minutos da manhã acinzentada de uma sexta-feira. – Eu realmente preciso chegar ao aeroporto em cinco minutos, de outra maneira é provável que eu não tenha tempo de embarcar. Você poderia tentar ir mais rápido?

O taxista franziu as sobrancelhas.

—Os carros estão parados. Não há realmente muita coisa que eu possa fazer.

James afundou o rosto nas mãos. Ele estava prestes a praguejar quando sentiu o celular vibrar no bolso de sua calça social. No meio de toda aquela confusão, James Potter abriu um sorrisinho.

Ele pegou o aparelho e o desbloqueou, os dedos batucando suavemente na perna em uma demonstração de impaciência.

"Onde você está? Remus foi te chamar para o café da manhã, mas sua cama estava vazia. Olhamos embaixo dela também. A não ser que você tenha uma capa de invisibilidade (o que eu duvido), você saiu desse apartamento sem falar nada, nem deixou um bilhete. Às seis da manhã. Muito estranho. Você não foi sequestrado, não é? Não temos dinheiro para pagar o resgate."

Péssimo momento, Padfoot. Péssimo momento.

James rolos os olhos cor de avelã enquanto apertava o botão que apagava a tela, sem se importar em responder a mensagem do melhor amigo. Ele percebeu que isso foi um erro quando seu telefone começou a apitar freneticamente, três novas mensagens aparecendo em sequência.

LAST CALLOnde histórias criam vida. Descubra agora