Capítulo 1: Check-in

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A campainha do balcão soa uma, duas vezes. E a velha recepcionista abre a porta dos fundos, ela sorri simpática, olhando a garota do outro lado do balcão.

— Posso ajudar? - A idosa pergunta e a jovem assente com a cabeça.

— Poderia me ver um quarto? Por uns três meses?

— Três meses? É claro - A idosa se vira de costas e pega a chave do quarto número 32. A jovem assente com a cabeça e paga o valor da estádia, logo pegando a chave e indo até seu quarto.

 O hotel tinha um estilo anos 60, era bem estiloso e arrumado, tudo era bem organizado. Porém, quando ela dobrou um corredor, pode ver uma mera empregada - com aparência de ter uns 50 anos de idade - limpando uma fronha ensopada de sangue

— Um acidente horrível no andar de cima. Vou ter que usar amônia nisso - Ela se lamentava para a garota que simplesmente sacudiu a cabeça voltou a andar. Ela chega em seu quarto e começa a tirar suas roupas para ficar mais confortável, ela fica apenas em suas peças íntimas e se joga na cama, olhando tudo ao seu redor, até que o sono começa a vir e ir, seu corpo queria descanso, mas algo a impedia. Ela estava sem sono, mas seu corpo exigia descanso.

— Está sem sono? - Uma voz pergunta e a garota se levanta assustada, se deparando com um garoto alto e moreno, ele estava com ambas as mãos no bolso de sua calça e olhava a jovem na beirada da cama.

— Quem é você? E como entrou aqui? - Ela pergunta se encolhendo na cama e se cobrindo com o lençol.

— Primeiramente, você deveria ter trancado a porta quando entrou. Não temos tranca automática. - Ele disse e a garota olhou pra baixo, lembrando que não havia trancado a porta quando entrou — Deu sorte de não ser um maníaco ou algo do tipo...

— E o que me prova de que você não é nenhum desse tipo? - Ela arqueia uma sobrancelha e cruza os braços, o garoto solta um fraco riso e se abaixa na cama, engatinhando até aproximar da garota

— Se eu fosse um... Acha que estaria aqui perdendo meu tempo enquanto te encaro? - Ele estala a língua no céu da boca algumas vezes — Se eu realmente fosse um.. Você estaria mortinha da Silva, provavelmente dentro da caçamba de lixo do outro quarteirão - Ele estava perto dela, quase à 1cm de distância do rosto dela. O jeito como ele falava, a deixava tensa. O olhar do rapaz nos olhos da jovem a deixava com uma pontada de medo, seus olhares penetravam sua alma, e a sua língua, sua língua era passada entre os lábios e enquanto ele se afastava dela — E antes que você me pergunte, meu nome é Taehyung - Um frio invade o quarto, ela leva as mãos até os braços, se abraçando devido ao vento gelado. E quando volta a olhar o quarto, estava sozinha novamente, ela rapidamente se levanta e caminha normalmente até a porta, trancando a mesma atrás de si. E então, ela adormeceu novamente.

BTS HORROR STORY: HotelOnde histórias criam vida. Descubra agora