Capítulo 8: Just A Phone Call

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A primeira moeda caiu dentro do telefone e os dígitos foram colocados.  O coração dela batia mais rápido conforme os bipes de espera tocavam no telefone, enquanto esperava, Seolhyun olhava em volta vendo a rua se encher aos poucos conforme a noite chegava, era uma quinta feira, e seu pequeno relógio de pulso dourado mostrava que eram nove e meia da noite. O telefone é atendido e seu coração palpitou mais uma vez.

— Mamãe? Sou eu - Seolhyun não evitou em sorrir ao telefone ao ouvir a voz de sua mãe. 

— Seolhyun? Minha filha, oi! - A mãe respondeu empolgada e Seolhyun pode ouvir murmúrios de sua avó logo ao fundo — Como está indo aí? Estou tão curiosa pra saber as novidades - Ela disse e Seolhyun sorriu ao telefone e sentiu sua mãe sorrir também — Anda, me conta! Fez amizades? Como o pessoal é?

— O pessoal daqui é legal, mamãe... - Seolhyun disse e logo sua mãe começou com o bombardeio de perguntas rápidas — Sim, mamãe estou gostando daqui - Seolhyun deu uma pausa, ouvindo sua mãe falar daquele jeito, parecia que ela era sua amiga do colégio de dezesseis anos de idade e não a sua mãe.

— Já encontrou algum paquera aí? - Perguntou sua mãe com a voz arrastada, o que fez Seolhyun corar e rir ao telefone, sua mãe riu — Qual o nome do gatinho, hm? Ele é bonito?

— Mãe!! Não tem nenhum gatinho, paquera ou coisa do tipo - Seolhyun repreendeu sua mãe ao telefone que riu com a reação de sua filha. Seolhyun podia sentir seu rosto corar, e então ela colocou a mão sobre o telefone e olhou em volta, ela sentiu um frio correr por seus braços nus, a calçada do Blooming Days era vazia, uma pessoa ou outra passavam por lá, ela olhou para trás e pode ver que a luz do poste que iluminava a calçada estava falhando, piscava algumas vezes. A garota segurou o telefone nas mãos e voltou a ouvir sua mãe falar, falar e falar.

— Entendeu, minha filha? - Perguntou a mãe, recebendo uma longa pausa como resposta. Seolhyun ouviu um ruído vindo de trás dela, ela se virou rapidamente e pode ouvir o som de passos rápidos, correndo para dentro do beco ao lado do hotel, onde lá estavam as duas enormes caçambas de lixo azuis, manchadas de ferrugem e sujeira — Minha filha!? Você entendeu o que eu disse? - Perguntou novamente, assustando Seolhyun que saltou no lugar antes de responder.

— Sim mamãe, entendi - Seolhyun respondeu prontamente, por mais que não tenha entendido nada que sua mãe havia dito antes disso. Sua mãe começou a falar algo com ela, algo como a festa surpresa de sua avó que ela descobriu. Seolhyun ouvia sua mãe falar, mas ainda se sentia estranha, como se estivesse sendo observada, ou como se estivesse sendo devorada com os olhos de sabe lá Deus o que — Mamãe, vai dar tudo certo com a festa! Não se preocupe...E.... - Antes que ela pudesse completar a frase, a luz que iluminava aquela parte da rua em que ela estava acaba e a ligação é cortada de repente — Mamãe? Alô?? Mamãe!!?? - Seolhyun rapidamente procurou nos bolsos de suas calças jeans outra moeda, então depois de muito procurar, ela achou uma última moeda, cujo a mesma foi colocada no telefone e o número de sua casa foi discado. Ela pensou que deveria ter pego mais moedas em sua carteira, mas a ansiedade falava mais alto, ela bateu o pé no chão insistentemente conforme os bipes lentos tocavam — Por favor atende... - Pedia ela e logo os bipes ficaram mais rápidos, a chamada tinha caído — Ah, que ótimo - Seolhyun disse ironicamente e encarou o telefone em sua frente, ela olha para cima e vê toda aquela escuridão na calcada e a rua ficand deserta, ela bufa revirando os olhos e dá alguns tapinhas na testa — Que sorte, Seolhyun....Que....Sorte - Ela sussurrou pausadamente para si mesma.

— Por que está com essa carinha? - A voz arrastada e repentina perguntou, fazendo Seolhyun se virar e segurar o telefone com força, logo suspirando pesadamente, colocando a mão livre no peito.

— Droga, Jimin... - Ela disse se acalmando, controlando sua respiração. Ela olhou para a porta de entrada do hotel e viu o Park com os cabelos levemente úmidos apoiado na parede do lado de fora, com uma calça preta de couro e uma camisa social branca que tinha alguns botões abertos, mostrando um pouco de seu peitoral pálido — Você não se cansa de assustar os outros não? - O peito de Seolhyun subia e descia rapidamente, seu coração estava acelerado e se acalmou aos poucos, Jimin riu apoiando sua perna na parede, cruzando os braços e mantendo o contato visual com ela.

BTS HORROR STORY: HotelOnde histórias criam vida. Descubra agora