Capítulo IX

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– Para onde iremos? – Hinata perguntou curiosa, enquanto se permitia ser guiada por Kise até a saída da boate.

– Pensei que pudéssemos ficar mais à vontade em um quarto do hotel, isso se quiser, é claro. – Ele sorriu galanteador.

– Por mim, tudo bem. – Hinata sorriu em resposta ao homem.

Os dois caminharam juntos até uma saída diferente da que Hinata conhecia. Segundo Kise, aquela saída era usada exclusivamente para funcionários do hotel e hóspedes que utilizavam os serviços da casa. Dirigiu-se até a recepção e pediu que Hinata aguardasse enquanto ele buscava o cartão de acesso há um dos quartos, retornando em menos de cinco minutos com o objeto estimado.

Caminharam juntos até o elevador que se abriu logo que foi acionado. Kise programou-o para que os levasse até o quinto andar do prédio. A porta se fechou e cerca de trinta segundos depois, voltou a se abrir no andar indicado. Retiraram-se e em passos lentos, e Hinata seguiu o homem até o quarto onde ficariam. Antes que chegassem, Kise voltou-se para ela e repentinamente iniciou um novo beijo, desta vez mais intenso e devorador que o primeiro naquela noite.

Hinata apenas se entregou ao momento. Estava apreciando demasiadamente a companhia do inglês que havia roubado sua atenção desde o dia que se conheceram no bar do hotel. Estava realmente feliz que tivesse o encontrado naquela noite e que as coisas estivesse dando passos mais largos para os dois. Aquele escape viria muito a calhar agora que sua mente insistia em voltar-se para o rosto de Naruto.

A porta se abriu e Kise guiou Hinata até as dependências do quarto, ainda com ela em seus braços. Quando a som estridente da porta se fechando ecoou pelo quarto, o beijo foi interrompido para que o homem concentrasse seus lábios em uma nova tarefa.

Guiou Hinata até a cama, e apressadamente começou a se despir, interrompendo seus movimentos apenas para fazer o mesmo com a mulher. E mais uma vez, ela se viu perdida em seus pensamentos.

Já estava se divertindo enquanto se preparava para o sexo casual que tanto gostava, quando mais uma vez sua mente se voltou para ele. Fechou os olhos e deixou que Kise beijasse seu pescoço, mas tudo que conseguia pensar era nos lábios de Naruto deslizando por sua pele; não conseguiu não comparar o toque, que era mais aveludado e ao mesmo tempo mais pesado.

Insistiu mais uma vez em tentar esquecer, e então voltou a beijar Kise, e mais uma vez as comparações surgiam em sua mente. O beijo de Naruto era mais suave e ao mesmo tempo mais devorador. Sua língua tinha uma sincronia perfeita com a dele, e isso fazia falta no beijo do inglês.

Como última tentativa, deixou que ele explorasse seu corpo com as mãos, acariciando a pele suave em suas coxas, e foi quando concluiu que as carícias de Naruto em seu corpo lhe deixavam muito mais excitada.

– Kise. – Hinata interrompeu o beijo e soltou um longo suspiro. – Eu não posso fazer isso, eu sinto muito.

– Mas o quê? – O homem parecia confuso, mas não contestou em nada, apenas se afastou de Hinata.

– Me desculpe por te trazer até aqui e te fazer passar por isso. – Ela suspirou novamente, expondo o constrangimento que sentia pela situação. – Eu só não estou conseguindo, e não sei explicar isso...

– Tudo bem. – Kise respirou pesadamente. – Não vou mentir se disser que não estou frustrado, mas é impossível levar algo a diante se o interesse não é mutuo, não é mesmo? – Ele sorriu fraco.

– Me desculpe, de verdade. – Hinata se levantou da cama buscando seus pertences enquanto ajeitava sua roupa entreaberta. – Eu só não vou conseguir por que...

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