Capítulo XV

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Olá meus leitores lindos e xerosos.....

Bom, todo mundo deve ter notado (ou não) que eu deu uma sumida hehe. Para quem não me acompanha em outras fics onde eu já falei sobre isso, acontece que eu fiz uma cirurgia no mês passado e precisei passar por um repouso maior do que o imaginado, visto que o local dificultava meus movimentos, eu escrevo e publico pelo computador e meu notebook tá cheio dos problemas e só funciona em uma mesa, enfim, eu planejava postar antes mas por falta de tempo e esse contratempo não rolou, MAS EU TÔ DE VOLTA E PRA FICAR AGORA, mas esse mês talvez eu fique só nesse cap mesmo hauahsa, mas no próximo mês se tudo der certo eu acho que já consigo postar com mais frequência.

É isto, perdão pelo minha ausência e não desistam de mim hahah

No mais, apreciem o capítulo que caprichei para vocês, ok? Bjoooss e boa leitura! (deem uma olhada nas notas finais)


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"Às vezes eu tenho a ligeira impressão de tudo, exatamente tudo que passamos nessa nossa longa ou curta vida – isso depende do que o destino tem planejado para cada pessoa – foi especialmente planejado para que em algum outro momento, algo seja colhido em relação aquilo. Ao meu ver, a vida se assemelha muito a plantar uma árvore: você coloca a muda ou a semente na terra, cuida, rega de acordo com o necessário, aduba e vê seus esforços ganhando vida e força todos os dias. Você não consegue ver o crescimento no exato momento em que ele acontece, mas você consegue ver que, a cada dia, sua árvore está maior, está ganhando folhas, flores, frutos. Você está feliz com o resultado, você quer experimentar do fruto que você mesmo plantou, mas você também se coloca em risco. A árvore ainda é jovem, ela não suporta seu peso e na primeira tentativa de explorá-la, um galho se rompe e você vai ao chão. Você se fere, sente raiva, chora, sente um imenso desejo de cortar a árvore, mas você não faz. A abandona, deixa de regar e adubar, mas ela já está grande o suficiente para cuidar de si mesma sem sua interferência. Os tempos passam, as folhas caem, os frutos abandonados apodrecem. Novas folhas surgem, flores também, e então os frutos retornam, ainda mais bonitos e vistosos que os anteriores. Você tem receio de tentar apanhá-los novamente, existe um medo muito forte em você, pois não quer se machucar, tem medo de que desta vez as feridas possam ser mais profundas que as anteriores. Então você recua. Mas os frutos permanecem lá, roubando sua atenção, chamando por você e implorando para serem colhidos. A árvore é apenas sua, ninguém mais poderá colhe-los se não você. Você reflete, recua mais uma vez, porém, ao ver o primeiro fruto cair e se perder no chão, você percebe que, se aquilo acontecer com os demais, sua perda será muito maior do que se tivesse tentado realizar a colheita, e então caído outra vez. Então você sobe, desta vez com mais cuidado e conhecendo os pontos mais fracos da árvore. Você chega ao topo e colhe os melhores frutos, prova o primeiro e descobre o quão saboroso ele está. E então você entende que, se não fosse pelo tombo, jamais conheceria os pontos fracos, e sofreria uma queda naquele momento. O tombo era inevitável, mas o primeiro serviu de aprendizado, era isso. Além do mais, os frutos da primeira safra não eram tão bonitos e não parecia tão suculentos quanto da segunda, pois a árvore ainda não estava forte o suficiente para produzir frutos perfeitos. Ela precisava de mais tempo para isso. Bem, foi isso que conclui após analisar muito sobre a forma que vivi e que vivemos. É necessário ser paciente e esperar o tempo certo dos frutos, caso queiramos apreciá-los da melhor maneira possível, mas também é importante explorar a árvore, conhecê-la e entendê-la mesmo que isso nos renda algumas feridas e mágoas. São essas feridas que nos farão entender e reconhecer o tempo das melhores safras." H. Hyuuga.

Ansiedade.

Era a palavra que melhor definiria Hinata naquele momento. Pode parecer algo normal demais para qualquer pessoa encontrar-se em tal situação, mas não quando se tratava da Hyuuga.

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