Allison Smith era uma típica garota rebelde canadense, que, após a sua última expulsão escolar, é encaminhada a Seul para morar junto ao pai, que tinha uma empresa de jogos virtuais modernos, fazendo com que pudesse sustentar sua filha sem nenhum pr...
Caramba, como Seul é distante, falo comigo mesma antes de adentrar aquele enorme aeroporto. Olho para todos os lados a procura de alguém com idade e aparência de ser meu pai, mas não vi nada, até me sentir sendo levemente puxada, olho para trás pronta para xingar a pessoa, porém, o homem de cabelos grisalhos e olhos cor de mel me interrompe
-Senhorita, me perdoe não era minha intenção assustar você. - Ele dá uma pequena pausa e continua falando me deixando com uma expressão curiosa em meu rosto. -Estou aqui a mando de seu pai, ele não pôde vim, teria uma reunião que não poderia ser adiada e pediu para eu vim buscá-la.
Ora essa, qual a garantia que esse homem está falando a verdade!? Pensei rápido e disse prontamente
-Ah, meu pai, qual o nome dele mesmo!? Realmente não me recordo- eu recordava claro, mas, se esse homem estivesse mesmo falando a verdade aqui estaria a minha suposta prova.
-Ah sim, senhor Bruce Smith e a senhorita seria Allison Smith Clark!?
-Depois de me abordar que pergunta!?, sim, sou eu mesma-me limitei a dar um pequeno sorriso e me deixei seguir para onde ele levava minhas malas.
Chegamos rapidamente em uma casa luxuosa em uma espécie de condomínio, assim que entramos tinha outro carro chegando, supostamente, de Bruce. Desci ainda admirada com a casa, um imenso jardim enfeitava a parte de fora da casa assim como um fonte com dois querubins de mármore, havia também uma enorme piscina com luzes internas e boias, sem contar na estrutura simplesmente magnifica, janelas tomavam lugar de algumas paredes e a porta tinha uma espécie de vidro com algo que eu identifiquei como porcelana...Fui tirada da minha avaliação por uma falsa tosse atras de mim.
-Olá Alli, como vai!? - Falou um homem com um terno que eu suponho ser meu pai.
-Err, quem é você?
-Será possível que não reconhece o próprio pai- Ele falou como se eu já tivesse visto ele antes.
-Me perdoe, nunca o vi antes, não tem como reconhecer algo que não se conhece- falei com ironia e rancor na voz.
Ele ficou desajeitado e desconfortável eu suponho, porque coçou a nuca em um ato de nervosismo, murmurou algo, ia falar quando eu interrompi
-Não precisa se desculpar, eu só quero que me mande de volta para minha mãe o mais rapido possível.
Ele simplesmente fez um gesto para levarem minha mala e dispensou os empregados que nos cercavam, caminhou até mim e parou, me encarou e falou -Sua personalidade é forte como a da sua mãe, me orgulho disso, agora descanse, vamos jantar fora e conhecer Seul. - ele falou e saiu me deixando em choque, eu achava que ele iria simplesmente me dar as costas, me pedir perdão ou até se irritar comigo, por essa eu não esperava.
4 horas depois**
Acordei no meio daquele quarto e estranhei, aquele não era o meu quarto, foi aí que a ficha caiu de verdade, meu novo quarto, nova vida, nova casa em Seul. Lembrei do que o meu pa..Bruce disse e me levantei escolhendo algo para vestir, embora não me importasse tanto, era só um jantar com um homem que se diz meu pai, ja era 21h e estava acabando de me arrumar, quando alguém bate na porte me fazendo gritar um entra.
O mesmo homem que me buscou estava lá e falou que meu pai estava esperando, respondi um OK e ele saiu. Peguei minha bolsa e meu celular em cima da escrivaninha, ia saindo quando lembrei que tava esquecendo meu documento, peguei e saí
Cheguei na garagem Bruce me esperava com um brilho estranho nos olhos, parecia FELICIDADE!? apenas o encarei e ele murmurou "você está linda filha.", apenas assenti com a cabeça, quando íamos saindo Bruce foi comprimentar alguns meninos que estavam na calçada, um loiro, um acastanhado e outro que não consegui identificar por causa do escuro.
-Senhor Smith, como vai!? - o loiro perguntou de forma simpática, recebendo um bem de Bruce.
-Quero lhes apresentar minha filha, ela veio do Canadá e vai morar comigo agora.
-Por pouco tempo- falei, fazendo a atenção de todos se concentrar em mim.
Foi aí que vi o rosto do menino que estava escondido em meio a escuridão da noite de Seul, ele era realmente lindo, talvez, o mais bonito de todos os outros, mesmo todos sendo lindos...
-Ah sim,- o loiro se levantou e veio até mim- Sou Park Jimin, Mass pode me chamar apenas de Jimin ou como preferir- e deu um sorriso muito fofo, apenas assenti e por pura educação esperei os outros virem falar comigo
-Meu nome é Taehyung, e sou a melhor pessoa que irá conhecer em todo o século- ele falou fazendo o Jimin revirar os olhos e eu simplesmente soltar uma curta gargalhada, curvei a cabeça em sua direção e vi o o outro menino vim até mim e estender a mão, a peguei e ele disse de forma desajeitada
-Jeon, Jeon Jungkook- falou simplório relaxando os ombros
-Prazer a todos, Allison...
-Vamos filha!?- Bruce falou me tirando da transe para com os meninos, simplesmente acenei recebendo um aceno de volta e entrei no carro seguindo na pista rumo a um dos melhores restaurantes com a melhor vista de Seul, disse o homem que dirigia.
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