Capitulo 12

80 5 0
                                    

        - Como assim, amavas-lo? - pergunto-lhe cada vez mais confusa.  

        - Eu e e-le era-mos melho-res amigos an-tes dele vir... vir para a uni-versidade - ela começa já com as lágrimas nos olhos. - Nós... nós conhecemo-nos desde praticamente dos 4 anos e sem-pre fo-mos muito amigos.- ela fala e eu agarro na sua mão incentivando-a a continuar - Eu já gostava dele à muito tem-po. Só que houve um dia..., à dois anos atrás, quando eu estava a sair da es-cola e, a caminho de ca-sa vi...vi... vi-o a-os bei-jos c-om uma rapari-ga - ela diz começando a chorar ainda mais - Eu... eu ... eu senti-me traída percebes? Eu sei que nunca lhe tinha dito que o amava mas eu não sei. Estava zangada e só percebi que ele não tinha culpa nenhuma após uma semana. - ela conta e fecha os olhos por segundos parecendo querer arranjar coragem para acabar a sua história. - Nessa semana eu não lhe falei, recusei as suas chamadas e ignorei-o nos dias que fui à escola. Era a última semana de aulas e para ele o último ano pois ele é uma ano mais velho que eu. Após preceber o erro que cometi, decidi ir até casa dele para lhe pedir desculpa, mas quando cheguei a sua mãe disse-me apenas que ele tinha ido para a universidade. Eu fiquei em choque, triste e culpo-me até hoje por nunca mais ter-mos falado.  

        - Ohh Emily - eu começo abraçando-a - Tu não tens cul... 

        - Tu não percebes? - ela começa interrompendo-me. - Ele... ele era o meu apoio era o meu melhor amigo. Eu ape-nas o per-di pe-los meu erros. Eu perdi a pessoa mas importante para mim porque cometi um erro.  

        - Mas agora já sabes onde ele está podes voltar a ser amiga dele. - digo-lhe 

        - Não, não posso. Ele já nem se deve lembrar de mim. 

        - Claro que se lembra de ti. Qual é o problema de ires falar com ele e explicares-lhe tudo. Vá lá Emily tens de ir 

        - Não ele nem se querer vai saber que eu estou aqui. 

        - Se não falas tu falo eu. - digo levantando-me - E é agora 

        - Não, Kayla. Promete-me, por favor que ele nem vai imaginar que eu ando na mesma universidade que ele. - ela implora-me 

        - Eu não te vou prometer uma coisa dessas. Ele tem de saber. - digo-lhe 

        - Pormete-me, por favor - Ela volta a implorar-me já com as lágrimas nos olhos.  

        - Ok, eu prometo - digo mesmo contariada só para ela não voltar a insistir - Agora vamos lanchar as duas ok? 

        - Não me apte... 

        - É que nem penses que vais recusar - digo-lhe 

        - Pronto ok  

*************************************************************************************************** 

        É segunda-feira e estou neste momento a ir para a universidade a pé. Gemma hoje tem  uma consulta de manha por isso não tive boleia. Ando pelas ruas com os fones nos ouvidos enquanto ouço as minhas músicas favoritas. Vou a atravessar a passadeira quando vejo um carro a vir em alta velcidade e trava bruscamente a milimetros de mim e eu suspiro de alivio agradecendo a Deus não ter morrido. 

        - Mas ó estupido. Não sabes que não se pode andar assim numa cidade. Porra! 

        - Tu é que não devias atravessar a passadeira sem olhar. - diz o condutor e assim que saí do carro apercebo-me que é o.... Harry? Era só o que me faltava agora. 

        - Aí eu é que tenho de olhar e tu podes andar assim com a velocidade que queres - digo olhando para ele e indo em direção ao seu carro e entrando nele 

A new life without the pastOnde histórias criam vida. Descubra agora