Capítulo 1: A Guerra Na Capital

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Parte 1

Mês de fogo baixo (Nono mês), 3º dia, 17:44

A porta da sala da recepção se abriu lentamente. Embora as dobradiças tivessem sido recém-oleadas e deveriam abrir sem problemas, a porta se abriu lentamente, como se houvesse uma diferença enorme entre apressão do interior e do exterior. Assim como o coração de Sebas. Se a porta soubesse como ele se sentia, ela não abriria, mas mesmo assim abriu e ele pode ver tudo o que o esperava lá dentro. Esperando dentro do quarto geralmente vazio estavam quatro figuras heteromórficas. Um deles era um guerreiro corciano. Ele tinha cancelado sua aura fria e se endureceu com uma alabarda na mão. Outro deles era um demônio. Que tipo de emoção estaria se escondendo atrás de seu rosto debochado? Nos braços do demônio havia um feto parecido com um anjo com asas que pareciam ramos de árvores.

E o de último-

"Eu não tenho nenhuma desculpa para chegar atrasado."

Usando toda a sua força de vontade para suprimir o tremor em sua voz, Seba só ofereceu uma profunda reverência ao ser Supremo que era o único sentado. Para Sebas, que serviu como administrador e mordomo, não era mais que um ser que deveria ceder ao medo e respeito. Um dos 41 seres supremos.

-Ainz Ooal Gown.

O governante de Nazarick que possuía um poder esmagador. Em sua mão estava o 'cajado de Ainz Ooal Gown ', emitindo uma aura escura. Em suas órbitas vazias, tremulavam fracas chamas vermelhas. Sebas podia sentir aqueles olhos varrendo lentamente sua figura inclinada.

"...Não se preocupe com isso, Sebas. É minha culpa por chegar sem aviso prévio. Além disso, não podemos ter uma conversa se você estiver curvando-se de baixo da porta."

"Sim."

Sebas reagiu a voz pesada e ficou com a cabeça ainda abaixada. Quando ele se aproximou, ele sentiu um frio na parte de trás. Eu podia sentir a hostilidade escondida e intenção de matar. Seu olhar se moveu lentamente para os dois Guardiões. Eles não pareciam como se estivessem prestando atenção nele, mas apenas uma pessoa normal pensaria isso. Sebas não poderia lhe dizer algo. Nesta atmosfera tensa, não havia aura agradável.Era exatamente o contrário, ele estava sendo tratado como um inimigo. Sebas podia adivinhar o porquê que eles tomariam tamanha hostilidade para ele e imaginou se alguém podia ouvir seu coração batendo.

"Será melhor para você parar ai."

A voz fria de Demiurgo parou Sebas. Estava um pouco longe do mestre. Não estava muito longe para manter uma conversa e estava em uma distância respeitosa, considerando o quão grande o quarto era.

No entanto, se fosse Ainz, teria dito para Sebas se aproximar. A falta de tais palavras deu a Sebas um forte sentimento de isolamento.

Não só isso, mas a distância estava dentro do raio de ataque ideal de Cocytus.

Solución, que veio com Sebas, também estava de pé perto da porta.

"Agora..."

Sebas não conseguia entender como, mas Ainz tinha feito um som oco com seus dedos esqueléticos.

"Eu vou te perguntar uma coisa primeiro, Sebas. Eu tenho que explicar porque estou aqui?"

Havia apenas uma razão. A situação estava dizendo o suficiente.

"...Não, eu entendo."

"Então eu quero ouvir de sua própria boca, Sebas. Eu ouvi no relatório, parece que você pegou uma linda mascote?"

Volume 6 : Os Homens do Reino parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora