Chapter Four

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- Myung-Hee? Quem está aí com você? - perguntou meu pai, batendo na porta.

- Ninguém, pai! - falei um pouco alto, já começando a ficar desesperada.

- Abra a porta!

Olhei para Yoongi e ele estava mais pálido que o normal.

- Entra no closet, agora! - sussurrei o empurrando para dentro do closet.

- Aqui cheira a flores! - resmungou fazendo uma careta, cobri sua boca com a mãos pois ele acabou falando um pouco alto.

- Shiu! - sussurrei encostando o indicador nos lábios. - Não faz barulho e... - fui interrompida pelos berros do papai, chamando meu nome.

- KIM MYUNG-HEE?!

- Já vai! Estou trocando de roupa! - menti. - Calado. - falei apontando para Yoongi fechando a porta do closet em sua cara.

Destranquei a porta do quarto, e acabei dando de cara com meu pai, que tinha uma cara sonolenta e brava.

- Quem está aí? - fala tentando olhar dentro do quarto.

- Ninguém, era o barulho da televisão. - me fiz de desentendida.

Ele cruzou os braços desconfiado franzindo as sobrancelhas, falando: - Mas a televisão está desligada.

- Eu a desliguei para falar com o senhor. - cruzei os braços também, bufando. - Não tem ninguém aqui, pode voltar à dormir tranquilo. - sorri de leve.

- Hm... - cerrou os olhos, suspirando dando por vencido. - Vá dormir. Já está tarde.

- Ok, tchau. - beijei sua bochecha. - Te amo. Até amanhã.

Não sei tempo para ele responder, apenas fechei a porta e suspirei fundo.

- Pensei que ele entraria aqui. - disse Yoongi, saindo do closet.

- Fala baixo! - corri até ele tampando sua boca. - Ele ainda pode estar na porta!

- Desculpa. - falou, sussurrando.

Me afastei passando as mãos no cabelo, hoje foi um dia realmente exaustivo.

- Você tem belas curvas. - sorriu.

- Seu pervertido! - fiz uma careta. - Sai da minha casa. - cobri meus seios, que estavam cobertos pelo fino pano da camisa que usava, com os braços. Aposto que ele estava me observando o tempo todo.

- Tem certeza que não quer ler mais algumas partes do meu livro histórico?

- Não. Agora vá embora e boa noite. - sorri falso.

- Por onde irei sair senhorita Kim? - riu, provocante.

Merda! Por onde mesmo?

- Janela, meu querido.

- Eu vou me foder muito forte se eu cair daqui. - arregalou os olhos.

- Ninguém mandou vir aqui. Agora se vira.

- Tá legal. - se virou, me dando as costas. - Satisfeita? - pude ouvir seu riso de sarcasmo.

- Idiota. Eu vou estourar seu cérebro se você não for embora. - rosnei.

Ele levantou as mãos em forma de rendição e foi até a varanda, olhou para baixo agarrando mais forte sua mochila, mordeu o lábio depois suspirou falando: - Vou pular daqui até o muro, aí você joga a minha mochila. Ok?

- Você vai cair. - alertei-o. - A distância entre a varanda e o muro é muito grande.

- Você quem mandou eu me virar. - fez bico.

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