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-É uma menina!!!
-É uma menina?
A mulher pega o bebê no colo e a acaricia enquanto eĺe para de chorar e começa a olha-la fixamente com seus olhos azuis pareçendo dois cristais.
-Ela é linda....uma luz... minha luz...minha Luna...a mamãe te ama...
Nesse mesmo instante a mulher começa a tossir muito forte e a mulher de pé ao seu lado pega o bebê e pergunta ss esta tudo bem, mas não houve resposta a mulher já tinha partido, com as mãos frias e aquele olhar gelado e parado a mulher de pé a parteira fechou os olhos da defunta e largou a recém nascida em um berço,segurando as lágrimas a mulher abriu a porta um homem de cabelos loiros e olhos castanhos com trajes novos e caros então veio em sua direção rapidamente.
-Como está minha esposa?
-Meu senhor...eu lamento.....ela não conseguiu sobreviver...
O homem correndo entrou dentro do quarto e se ajoelhou ao lado da cama de sua esposa se debruçou nos lençóis e começou a chorar,nisso um choro se ouviu e a parteira disse...
- Ela conseguiu ganhar a criança....
- O homem se alevantou e olhou a criança quieto e sério.
-É uma menina meu senhor...
- Uma menina?
-Sim...
- Uma menina...?
- Meu Senhor...?
-UMA MENINA!!!!!
Gritou o homem empurrando a mulher segurando a criança em uma parede.
-Meu senhor tenha piedade ela é só uma criança....
-Piedade? PIEDADE?? É CULPA DESSA BESTA QUE A MINHA CARRYE MORREU...
-Sua esposa sonhava em lhe dar um filho...e agora ela lhe deu...e está aqui...
- CARRY SABIA QUE NÃO PODIA TER FILHOS ERA FRÁGIL DEMAIS....COMO UMA ROSA.... AH MINHA DOCE E AMADA CARRYE VOLTE.....AAAAHH!!! A CULPA É DESSE FETO!!!
-Eu lhe suplíco meu senhor....não faça nada com Luna....ela é só um bebê...
- Luna?
- É o nome que a Senhorita Marrye deu....
-....... pois pareçe mais uma plebéia....faça o que quiser dela enquanto eu vejo como me livrar dela...
A parteira tentou suplicar mas o homem saiu batendo a porta e deixando a mulher com o bebê nos braços, a criança se acordou assustada e começou a chorar...
- A pobre menina....o que serás de você filha deste homem que agora para você morrer..?

Os tempos se passaram e Luna crescia em bondade e beleza enquanto seu pai envelhecia em corpo e alma, seu ódio só aumentava mais cada vez que via Luna alegre. O ódio de ver Luna feliz era tanto que o jardim de rosas brancas que ela costumava cuidar e regar ele destruiu queimando e plantando espinhos grandes e pontudos que machucavam muitas vezes Luna quando passava perto deles.
As árvores de frutas que eram várias, grandes e bonitas e que Luna ficava tardes e tardes em cima delas olhando o longe foram queimadas e no lugar delas árvores secas e mortas que em cima delas ninhos de urubus ficavam ali, a fonte com uma estátua de anjo que havia no meio de uma grama verde e macia como um tapete foi trocada por um buraco fundo com areia, a areia era movediça,o coelho amado de Luna morreu sendo sugado pela areia, a grama verde virou lama molhada que afundava várias vezes princesa que andava por ali.
Como se não tivesse bastado ter feito o lugar que Luna chamava de paraíso o inferno, fazia a pobre menina dormir em uma pequena peça do lado da casa aonde ficava as ferramentas, panos rasgados e feno eram sua cama, em um pequeno canto junto com seu fogo no chão que lhe aqueçia do vento que vinha do telhado que estava com vários furos e de algumas telhas que faltavam, a casa de Luna e seu pai era enorme com 4 salas de estar, 3 de jantar, 2 banheiros,1 cozinha, dispensa, sótão e 8 quartos apenas 1 deles era usado o resto estava vazio apenas teias de aranhas habitavam neles.
Mesmo não morando na casa Luna era obrigada a limpa-la todos os dias, desde a sala até o porão, nada podia ficar com pó caso contrário a garota ficava sem comer e dormiria na rua pois o seu pai trancaria aonde ficava as ferramentas e aonde ela dormia, Luna acordava de manhã bem cedo fazendo o café da manhã Para seu pai, depois tratava de arrumar os quartos e a sala, e depois de terminar esses serviços ia preparar um banquete que durava em torno de 2 horas, um frango do mais gordo era assado, da horta eram recolhidos os legumes mais frescos e maduros para a salada, vários tipos de temperos para vários molhos dos mais suaves até os mais picantes, arroz do mais branco, um caldo de tomate com vários pedaços de carne de porco.
Depois de terminar o banquete Luna arrumava a mesa com a toalha mais bela de seda pura depois era posto vários talheres de ouro e pratos que eram polidos todos os dias, quando já estava tudo pronto o pai de Luna descia e mandava ela ir embora, Luna não comia nem metade do banquete ela apenas podia pegar o que já estava prestes a estragar de legumes, depois ia para sua casa e fazia sopa de legumes com alguns pequenos pedaços de carnes velhas e duras, em um fogo de chão, esse era o seu banquete, depois de terminar voltava a suas tarefas, ia lavar todos os pratos de ouro e talheres e depois polia-os de novo e os guardava, limpava a mesa varria a cozinha, ia lavar as cortinas das janelas que iam até o chão, regava a horta e fazia o adubo para ela, de todas as tarefas Luna só não fazia uma, mas seu pai ao perceber que ela não havia feito obrigava-a á ir fazer, a tarefa era descer até o sótão e limpa-lo todos os dias, o sótão era escuro não havia nenhuma luz, nem um furo que a luz solar pudesse entrar, era frio, as paredes escorriam água e o chão era apenas pedras com uma lama dura, havia também várias aranhas grandes e peludas que eram venenosas, elas ficavam nas paredes, no chão vários insetos, centopéias, lesmas, caramujos, minhocas etc e no teto que era de madeira escura e velha ficavam vários morcegos, não podia acender nem se quer um fósforo se não os morcegos acordavam e voavam em volta de Luna arrancando-lhe pedaços de sua pele, o que ela tinha que arrumar no sotão eram várias caixas de madeiras dentro delas haviam objetos velhos, roupas comidas em latas, no chão vários quadros rasgados com poeiras, tapetes velhos e sujos, tudo aquilo juntava um cheiro horrível de pó, umidade e bolor, Luna muitas vezes se sentia tonta e algumas vezes desmaiava só depois de arrumar todo porão podia sair.
Um dia olhando pela janela o pai de Luna há viu sorrindo entrando no portão de casa, ele ficou com tanto ódio, não entendia como ela podia sorrir se ele fez da vida dela uma vida horrível então começou a pensar numa forma de fazê-la sofrer muito até morrer dolorosamente. pensa em vários planos mas nenhum pareçia doloroso o suficiente para matá-la, até que surgiu uma idéia. Longe da cidade havia um castelo o castelo da família handford, uma família de vampiros, todo ano eles pegavam uma jovem da cidade para fazer um ritual, o pai de Luna pensou que essa seria a morte perfeita para sua filha então pegou seu cavalo e saiu correndo para ir até o castelo.
Quando chegou lá bateu na porta de madeira antiga e velha, o castelo era no alto de um rochedo com uma floresta na volta, porta se abriu sozinha fazendo um ruído alto e estridente, não havia nada ao entrar no castelo , apenas pilares de pedra e uma escada de pedra também que subia para algum lugar, o homem subiu havia uma sala bem grande com corredores, também havia uma lareira com uns sofás tapados por lençóis rasgados.
-Olá?
Perguntou o pai de Luna, mas não houve resposta, até que derepente ele é atirado para cima e cai no chão e uma mão lhe joga na parede ele caiu no chão tonto, era um vampiro que fez isso, ele alevanta o pai de Luna mais uma vez e encosta os dentes em seu pescoço mas quando vai sugar seu sangue uma voz o para.
-Demétrio solte-o.
O homem obedece a ordem e solta o pai de Luna no chão, ele se alevanta e olha para os dois vampiros todo de pretos com a pele branca e os olhos vermelhos.
- Eu vim falar com vocês
- Não temos nada para falar com você, vá embora.
- Todo ano vocês vão á nosssa cidade e pegam uma jovem para fazer um sacrifício....

{ Olá muito prazer sou a criadora de fanfics, e espero que tenha gostado dessa história, é a 2 que escrevo e publico aqui no wattpad então se gostaram nn sejam tímidos e votem }

Volume 1: SACRIFÍCIO {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora