Capítulo 30

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Era noite na Transilvânia, uma chuva fina e leve caia enquanto os animais noturnos faziam barulho na floresta ao redor do castelo.
O vilarejo de Bran estava silencioso, todos os camponeses dormiam sem preocupações e sem nem ao menos temer a escuridão noturna. O castelo de Bran estava escuro e silencioso, na sala do trono velas estavam acesas em baixo de uma tela pintada com a imagem de Dracu...as velas faziam pequenas sombras nas paredes e nada mais era ouvido naquele lugar.
No quarto de Ada tudo estava apagado, ela dormia encolhida abraçada ao travesseiro de Dracu, as cortinas balançavam calmas conforme o vento e alguns pingos da chuva molhavam o chão da sacada do quarto.
A respiração de Ada era calma e tranquila, sua pele macia era iluminada pela fraca luz da lua que era a única luz que entrava naquele momento no quarto.

No pátio do castelo tudo era silencioso,no estábulo os cavalos dormiam, mas o único acordado era Trevas, ele se movimentava para lá e para cá...
Com um movimento preciso Trevas arrebentou a porta da baia e galopou para fora do castelo saindo pelo jardim atrás do mesmo...o Garanhão negro galopou de forma desgarrada até chegar num penhasco, onde havia uma cachoeira e as águas caiam lindamente no rio Turcul, Trevas ergueu a cabeça deixando a crina cair de forma perfeita, ele se inclinou nas patas traseiras e relinchou alto escoicendo o ar, e assim ele fez várias e varias vezes...ele se abaixou e raspou o chão com a pata se deitando ali erguendo a cabeça para Lua com os grandes olhos negros brilhando como se chorasse e ao mesmo tempo velasse pelo seu dono, era como se ele sentisse que Dracu estava nas águas, a chuva fina caiu pelo resto da noite e Trevas ficara ali, a noite toda...

Na mesma noite, algo ruim se aproximava do castelo de Bran. Francis e o superior havia chegado no castelo com alguns soldados para exterminar o resto dos imortais que sobrara, Somente Dracu para eles não bastou, eles tinham que matar a todos.
Francis arrebentou as correntes que fechavam os portões do castelo, os guardas noturnos que montava vigília a noite foram mortos de forma silenciosa pelos soldados de Francis e eles entraram no castelo.
Francis trazia consigo uma espada banhada a prata, ele sabia que Vlad era lobisomem e ele também não era tolo de ir desarmado, o superior trazia uma adaga banhada em prata e uma besta carregada com flechas mortais para os vampiros,flechas com ponta de madeira, uma no coração e era um adeus bem rápido.

Algo despertou Greenfield naquele momento, ele abriu os olhos como se sentisse o perigo. Ele se vestiu e saiu de seu quarto após pegar a espada e caminhou até o quarto de Vlad entrando no mesmo e para surpresa dele Vlad estava parado na sacada olhando os soldados lá em baixo.

-Príncipe!? -chamou Green

-Eu sei...eu já vi...eles vieram acabar o serviço -Disse Vlad se virando para Greenfield

-E vai deixa-los completar a tarefa!? -perguntou Greenfield

-Não...eu vou acabar com isso, está noite -Disse Vlad e pegou a espada no canto da lareira

-Vlad...não pode beber sangue....então...como fará? -pergunto Greenfield

-Não beberei...fiz uma promessa ao meu pai, e cumprirei está promessa...eu disse que ia mata-los...só não disse como -Respondeu Vlad e saiu do quarto

Greenfield antes de ir abriu lentamente a porta do quarto de Ada e a viu dormindo, ele encostou a porta e terminou de descer as escadas junto a Vlad que já havia acordado os soldados e estavam parados na frente da porta principal...

-Vamos...e matem todos -Disse Vlad e as portas se abriram

A atenção dos cavaleiros de Francis foi chamada quando as portas se abriram, e Francis deu a ordem para atacar, Vlad fez o mesmo, mas antes dos soldados se colidirem uns com os outros Vlad correu para o jardim atrás do castelo..

O Príncipe Das Trevas 2  [Concluída] Onde histórias criam vida. Descubra agora