Love Is Love T1 E1 - Mudanças

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O alarme toca, Peter acorda sonolento e com muita dor de cabeça afinal ele chorou a noite passada inteira, dormir era o objetivo dele o dia todo e não sair de casa mais nunca porque sabia que hoje seria o assunto mais comentado do colégio, não por ele ter feito alguma coisa de errado, mais o que seu pai fez vai render um má reputação até pra ele que não teve culpa, afinal todos nós filhos sabemos que somos um efeito colateral dos nossos pais. Ele se acorda, escova os dentes, toma uma ducha fria e senta-se a mesa para tomar café da manhã sozinho. Sozinho? sim. Afinal após a separação dos seus pais, sua mãe se isolou do mundo a vida dela agora é chorar e chorar, a casa está imunda já que faz uns dias que a mesma não pega em uma vassoura. Tudo está sobrecarregado pra Peter, fazer as lições de casa, tomar conta da sua mãe que está bastante doente depois da separação, estudar pra as provas e focar no curso que foi sempre seu sonho mais sabe que não é nada fácil conseguir um reconhecimento com esse trabalho, Peter sonha em ser artista afinal ele tem talento cai entre nós: ele dança super bem as coreografias de sua cantora preferida: a Anitta, canta bem, atua bem ( se bem que na situação que ele está no momento não precisaria atuar pra todos saberem que ele não está bem ). Após tomar o seu café da manhã que na verdade era um simples pão e um copo de leite ele vai dá um beijo em sua mãe de bom dia, ele entra no quarto escuro e vê sua mãe chorando, isso parte seu coração ele não consegue se quer falar uma palavra de tão triste que está com aquela cena, mas ele sabia que a mãe precisava de um abraço e um simples: " Eu te amo ", afinal um eu te amo muda o dia de uma pessoa de uma forma tão positiva e legal todos deveríamos falar isso para as pessoas que amamos diariamente não só em datas especiais. Ele abraça sua mãe e fala:
- Mãe você vai se recuperar, eu tô aqui pra tudo te amo dona Patrícia. Mais agora tenho que ir enfrentar a escola e o que o papai fez, quando chegar a gente conversa até tarde.
Sua mãe Patrícia responde com a voz fraca e baixa:
- Eu te amo meu filho, eu vou me recuperar da depressão. Só quero que saiba que eu te amo e desculpe por tudo!
Peter dá um beijo no rosto da mãe e sai do quarto pronto pra enfrentar o dia longo na escola.

Peter chega a frente da escola que naquele momento parece mais um inferno do que um centro de educação. Peter estuda na Escola Salazar desde criança mais sempre foi de poucos amigos e como tudo podia ter mudado tanto? Ontem ninguém mal sabia quem era ele, hoje todos estavam comentando sobre seu pai sendo assim por ser filho todos iriam ficar olhando de lado, tirando onda, jogando indiretas e fazendo brincadeiras de mal gosto e foi o que aconteceu quando ele deu o primeiro passo dentro da escola, todos olharam ele de pé a ponta e ele conseguia escutar ainda alguns comentários como:
- Olha o filho do assassino, não é aquele o menino que o pai dele matou a própria mãe?
Aquilo era doloroso, mais ele sabia que não era mentira que seu pai no fundo não prestava, mais o pior que aquele assunto tinha virado público e todos estavam comentando. Ele chegou, abriu seu armário com as mãos geladas e logo encontrou dentro escrito de spray: " Filho do assassino ". Nessa hora ele não aguentou e gritou pra todo mundo escutar batendo forte no seu armário:
- Quem foi que fez isso? Quem foi o idiota? Se o porra do meu pai é um assassino ou não quem são vocês pra julgar? Todo mundo sabe que tem alunos nessa escola que fazem coisas tão podres mais nada comparado ao que aquele homem fez. Mais eu não tenho culpa, eu não matei ninguém!
Nessa hora ele sai correndo pro banheiro e se tranca dentro de um sanitário chorando imensamente, é nessa hora que ele escuta alguém abrir a porta do banheiro e falar:
- Menino? Você está aí? Eu quero ajudar, eu ouvi e vi você falando no corredor. Quer ajuda?
Nessa hora Peter estava tão nervoso que implorou gritando pra ele sair do banheiro mais o tal menino falou:
- Eu não vou sair até você se destrancar desse sanitário, vai sair?
Nessa hora Peter destranca a porta e sai pra a área das pias de lavar as mãos dentro do banheiro mesmo.

Na hora que ele abre a porta ele paralisa, foi uma troca de olhares. Ele sabia, ele sentiu isso mais logo tenta evitar perguntando:
- Tá satisfeito agora?
- Primeiramente sim estou e segundamente eu quero te ajudar e ser seu amigo, meu nome é Alessandro.
- Como se eu fosse besta em achar que alguém do nada iria querer ser amigo meu, eu não nasci ontem garoto. Agora tenho que ir pra a aula.
Alessandro pega no braço de Peter e fala pra ele esperar, mais Peter responde:
- Me solta por favor, me deixa ir!
- Tá pode ir, mais não vou desistir de conversar com você!
Peter tentou bancar o bravo, mais no fundo sabia que tinha sentido algo de diferente com ele logo assim de primeira, mais a dúvida dele era como ele podia está gostando de um menino? Ele não podia ser GAY, ia ser mais um problema na vida dele que não estava nada fácil. Ele assistiu todas as aulas com a cara de cansado e preocupado com todos zombando e tirando sarro da cara dele a todo momento. Mais quando tocou para o fim das aulas do dia, Peter sentiu uma sensação de mais um dia cumprido nesse inferno, mal sabia que o inferno ainda não teria começado. Ao chegar em casa abriu a porta e foi direto ao quarto da mãe para dá um beijo e um abraço quando se deparou no chão do quarto um copo de vidro aos pedaços e sua mãe esticada na cama durinha, ele com certeza tinha visto a imagem de terror da sua vida sua mãe morta na cama obviamente por overdose ou envenenamento, de uma coisa ele tinha certeza sua mãe tinha se suicidado, tudo começou a ficar preto quando de repente ele cai no chão, ele não aguentou ver a cena da sua mãe morta na cama, é nesse momento que Alessandro entra no quarto e se desespera ao pensar ver duas pessoas mortas...

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