Love Is Love T1 E2 - Mãezinha Querida

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Ao entrar no quarto Alessandro entra em desespero, pois logo veio a cabeça de estarem ali no chão duas pessoas mortas, ele começa a balançar Peter e chamar por seu nome mais o menino não atende, por fim das contas ele verifica se Peter está respirando e o alívio vem a tona, porém o desespero toma conta quando vê que a mãe do menino não está respirando. Alessandro coloca Peter no sofá e fica ao lado dele até a hora do menino acordar, se passam 10 minutos e os olhos dele abrem trêmulos e com a vista um pouco escura ainda, Peter pergunta com a voz fraca se levantando rapidamente:
- O que tá acontecendo? Cadê a minha mãe?
- Olha você desmaiou e eu te trouxe até o sofá.
- Mais pera você não é o menino lá da escola?
- É... eu sou, eu te segui depois da escola queria conversar com você!
- Você invadiu minha casa? Como você entrou?
- Não tenho culpa se você não trancou a porta. 😂
- Mais eu jurava que eu tinha trancado, minha cabeça tá aqui mais o pensamento tá longe...
É nesse exato momento que Peter se lembra da mãe e fala a Alessandro:
- Garoto cadê a minha mãe? Ela já acordou?
- Meu nome é Alessandro e a ambulância já veio pegar ela, eu liguei.
- Mais ela tá bem? Ela tá viva?
- Eu não sei como eu falo isso a você, ela não estava... respirando mas eu acredito que ela vá sobreviver e qualquer coisa eu tô aqui!
- Aí meu Deus, eu preciso ir ao hospital eu tenho que ligar pra um táxi.
- Você não vai gastar dinheiro, eu vou te levar lá, já liguei pro motorista da minha casa.
- Pera? Você tem motorista? Tu é rico então?
- Isso não importa, só quero que saiba que você pode contar comigo pro que der e vier.
Peter faz uma cara de desconfiança e pensa consigo mesmo:
"como do nada um menino aparece querendo ser amigo meu? Eu nunca conheci alguém assim tão legal ele é tão fofinho, mais eu não posso confiar assim de cara tem alguma coisa estranha nisso tudo."
O motorista de Alessandro buzina ao chegar na casa de Peter e os dois entram no carro e vão direto ao hospital com incertezas e dúvidas se a mãe do garoto está viva ou não.

Ao chegar no hospital Peter sai correndo em direção da recepção perguntando se sua mãe está viva, a recepcionista responde com ar de frieza e calma que a mãe dele estava no quarto 242 e não poderia estar recebendo visitas por enquanto. Peter questiona com ar de nervosismo e desespero:
- Mais ela tá bem? Ela corre risco de morte?
- Ela não corre mais risco de vida mais foi por pouco que sua mãe não morreu, se ela não fosse encontrada naquela hora provavelmente ela não iria está mais nesse mundo. Pode sentar ali um momento? Quando tiver autorização para você entrar no quarto eu te aviso!
O menino responde com okay e senta ao lado de Alessandro já falando:
- Obrigado pela ajuda, se você não tivesse lá talvez minha mãe nem estivesse mais nesse mundo.
- Não precisa agradecer, tô com você porque você já é importante pra mim.
- Tem sido tão difícil pra mim desde que meu pai matou minha vó e eu fico com medo de confiar em você, mais eu sinto que posso confiar você é diferente das pessoas daquela escola!
- Claro que você pode confiar e olha que eu sou novato na escola também, então não tenho muitos amigos ainda. Mais já gostei de você só de olhar, só tive coragem de falar com você hoje mais já vinha observando você a semana toda.

Vergonha? esse sentimento mesmo que Peter estava sentindo naquele momento porque ninguém nunca tinha sido tão fofo com ele, mais ele sabia por experiência própria que nem tudo que aparenta ser é. Mais ele estava sentindo e sabia que o sentimento por Alessandro não era de amizade e tinha a intuição que o menino que apareceu do nada na sua vida hoje podia sentir o mesmo.

Enquanto isso na penitenciária estadual...

O fedor era itenso, a gritaria dos presos e no meio daquele inferno com uma comida péssima estava lá o pai de Peter acusado de matar a própria mãe esfaqueada, como alguém podia esfaquear a própria mãe? A mulher que cuidou de você a vida toda, te pôs ao mundo. Pois é  Harold pai de Peter fez isso, e estava lá na cela com aquela cara pensativa, amargurada e psicótica. Mais o que será que aconteceu pra levar Harold a fazer isso? Isso ainda é incerto, mais há uma certeza que durante esses dias na penitenciária ele vai ter muito tempo pra pensar como sair dali, afinal ele é inteligente.

Depois de 5 horas de espera Peter é acordado por Alessandro:
-Peter sua mãe já pode receber visitas, vai querer ir ver ela?
-Claro né? Obrigado por tudo, você foi ótimo hoje! Agora tenho que ir ver ela você pode ir pra casa, vou passar a noite no hospital.
- Mais...
-Sem mais nem menos, vai descansar!
- Tá bom então! Eu falo com você amanhã então?
- Claro né? Preciso de pessoas como você na minha vida!
Alessandro sai com o sorriso estampado no rosto e mesmo naquele momento de angústia e tristeza Peter consegue sentir alegria por ter encontrado alguém especial e diferente.
Enquanto anda pro quarto onde sua mãe está em coma Peter pensa o que levou sua mãe a fazer isso? Como será que ela está? Está acordada? dormindo ainda?  havia um monte de dúvidas e incertezas na cabeça do garoto mais todas essas perguntas seriam respondidas ao abrir a porta do quarto e foi o que ele fez, ao empurrar a porta ele viu sua mãe dormindo, já que o efeito dos remédios ainda estava no corpo, ele sentou em uma cadeira do lado da maca do hospital e começou a falar como se sua mãe estivesse escutando, mais a verdade é que ela estava dormindo, porém ele estava otimista que tudo isso ia passar e a vida dele ia voltar a ser como antes, só que no fundo ele sabia que as feridas que tinham sido abertas podiam nunca mais serem fechadas. O garoto cansado encosta sua cabeça na cadeira e tenta dormir, porém não consegue se desligar do mundo e das coisas que continuam a acontecer, ainda no meio disso tudo ele conseguiu encontrar uma pessoa que pode trazer muita felicidade pra ele.

Alessandro já está em sua casa tomando banho depois daquele longo dia e pensando em Peter a todo momento prometendo que não vai deixar de lutar até conseguir conquistar ele, mal sabe que o garoto que ele gosta já não precisa ser conquistado, pois o sentimento é recíproco só precisa ser aceitado...

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