7. Eu sei que você não tinha a intenção de fazer isso

18 4 0
                                    

(P.O.V. Ally)

- Lauren, Camila já acordou? — pergunto enquanto termino de preparar o café da manhã.

- Acho que já, Ly. — ela responde deitada no sofá sem tirar os olhos do celular.

- Vai chamar ela, por favor, então. Fala que o café já tá na mesa.

- Já vou, deixa eu só terminar um negócio aqui.

- Lauren! Só sabe viver nesse celular. Que coisa! 10 e pouca da manhã e você já tá pregada nessa droga desse telefone. Vai chamar logo a Camila e vem tomar essa droga de café, logo!

- Ih, calma, Ally. Nervosismo é mal pra saúde... — Lauren diz debochando e sai correndo quando eu a ameaço com uma frigideira na mão — Calma! Eu já to indo! — ela sobre as escadas correndo rindo. Volto a colocar as coisas na mesa, mas sou interrompida quando a campanha toca.

- Dinah! Atende a porta, por favor! — eu grito da cozinha.

- Tô no banheiro! — ela responde.

- Normani — eu a chamo e ela para de lavar a louça da noite anterior e me olha — você pode terminar de colocar as coisas na mesa, por favor, que eu vou atender a porta? — ela assente com a cabeça. — Valeu! Tudo eu nessa casa. Eu quero ver quando eu morrer, o que vai ser de vocês — eu vou resmungando até a porta — Pois não? — Ao abrir me deparo com um homem que não é um completo estranho pra mim — Eu te conheço de algum lugar? — pergunto simpática.

- Acho que não! — ele sorri — Acabei de me mudar pra esse bairro. Não faz nem uma semana que me mudei.

- É que eu tenho a impressão de que a gente já se conhece.

- Ah, pode ser por causa daquela vez que eu acompanhei Camila até aqui, ontem! E, por falar nisso, ela tá em casa? — ele pergunta mudando de assunto.

- Tá, sim. Pode entrar. — eu abro caminho para o mesmo, fechando a porta atrás de mim — Ela tá lá em cima, mas já está descendo.

- Tá okay! — ele diz sorridente.

- Pode sentar aí. — eu aponto com a cabeça para o sofá — A gente vai tomar café agora, você aceita comer alguma coisa?

- Não, não! Não precisa... como é mesmo o seu nome?

- Ally!

- Não precisa, Ally! Eu já tomei o meu café, mas eu agradeço!

- Nada! O seu nome é? — antes que ele respondesse, Normani me chama da cozinha dizendo que já acabou de arrumar tudo. — Eu tenho que ir agora, mas se quiser alguma coisa, é só falar. — eu falo enquanto volto para a cozinha.


Assim que entro na cozinha, começo uma conversa entre cochichos com Normani.

- Quem era? — ela pergunta e eu faço sinal para ela abaixar o volume da voz.

- Normani, eu acho que a gente conhece esse cara de algum lugar. — afirmo com um ar de suspense.

- Quem é? — ela pergunta já falando baixinho.

- Não sei o nome dele, mas é o mesmo cara que trouxe Camila em casa ontem.

- E por que você tá falando baixo assim? — ela pergunta confusa.

- Eu não fui muito com a cara dele, mas não sei o porquê disso. Vê se você também acha ele familiar.

- Tá bom. — ela diz e vai de fininho até a porta da cozinha a fim de dar uma espiadinha nele. Ela põe metade do rosto para fora da porta e o avista mexendo no celular e volta para a cozinha rapidamente assustada. — Ally!

Você não sabe o que eu fiz no verão passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora