Capítulo 3💜

2.4K 85 1
                                    

Acordo e por alguns minutos fico observando minha esposa, Eliza está dormindo profundamente, esticou minha mão e tocou sua barriga ainda nua, estava pequena mas sabia que meu filho ou mesmo filha estava sendo gerado ali dentro. Resolvi me levantar, e deixá-la dormir um pouco mais, pois hoje iremos a uma consulta médica, para sabermos como o bebê está, ando até o banheiro onde faço minha higiene matinal e depois desço para a cozinha onde começo a preparar um café da manhã saudável enquanto cantarolo uma música qualquer e depois que estava tudo pronto volto para o quarto.
— Bom dia…— ela disse com voz de sono quando me vê. — Nossa eu dormi demais, me dê um minuto que já desço para fazer o café.
— Bom dia vida. Não precisa se preocupar pois já fiz o nosso café da manhã.— Sento-me na cama, e a puxo para mim. — Dormiu bem? Como você está? Não vejo a hora de ver o nosso feijãozinho. — Declaro enquanto levo minhas mãos à sua barriga.
— Dormi maravilhosamente bem, e pela primeira vez estou acordado sem sentir nem um enjoou…— Eu olho para ele me sentido um pouco culpado por não ter estado ao lado dela quando passava mal.— Olha não precisa sentir culpado…— ela disse como se pudesse ler meus pensamentos.— Afinal eu escolhi ocultar a gravidez, e bom, só pelo cheiro delicioso que está perfumando o quarto já está perdoado!— Sorriu, ela se levantando da cama enrolada no fino lençol branco em seu corpo.
— O seu café da manhã, seria uma surpresa, mas infelizmente você acordou antes que eu preparasse todo o cenário.— Disse fingindo uma falsa tristeza.
Enquanto vejo ela caminhar em direção a bandeja em cima da mesa que temos em nosso quarto, ficou sentado na cama observando Eliza seguir para o banheiro, alguns minutos depois ela volta e pega a bandeja e vem para cama.
— Não sei nem por onde começar….— Ela disse olhando tudo que tem na bandeja. — Obrigada pelo café da manhã na cama, eu amei a sua surpresa. — Se vira e me beija. — Sendo assim, se acostume que vou te mimar muito. — Beijo-a novamente.
—Ok, mas agora eu estou com uma vontade muito grande de comer essa comida que está com o cheiro muito apetitoso!— Ela pega a bandeja e coloca no nosso meio e começa a comer uma torrada coberta de mel, enquanto pego a xícara de café.
Depois que terminamos de comer, descemos para o andar de baixo onde Eliza foi para a cozinha dizendo que ia lavar a louça e eu fui para a academia que tinha em casa mesmo onde corri uns dez minutos na esteira, sempre que estou em casa eu gosto de me exercitar, e depois de uma hora termino meus exercícios, saio da academia, e de onde estava eu vejo minha esposa no sofá comendo uma maçã enquanto assistia algo na televisão, caminho em passos largos, e assim que entro ela olha pra mim e abri um lindo sorriso, vou em sua direção.
— Não encosta em mim, você está cheio de suor Rodrigo!— Ela diz ao me vê indo ao seu encontro.
— Você não vai nem me dar um beijinho? Preciso recarregar minhas energias, sabia?— Perguntou fingindo que vou pra cima dela.
Ela me jogou uma almofada que estava no sofá.
— Você não está nem doido de encostar em mim assim. — ela fala indignada e eu sorrio da sua cara.
— Ok! Senhorita, eu não vou encostar em você, vou subir para me arrumar, já está chegando a hora da consulta.
— Tá bom. — jogo um beijo pra ela no ar.
Em seguida vou em direção a escada e subo para o andar de cima, e chegando lá vou direto para o banheiro, retiro minha roupa, jogo no cesto de roupas sujas e entro no box onde tomo banho enquanto penso que tenho que mudar meus horários de trabalho na empresa, pois preciso de tempo para cuidar de Eliza e do nosso feijãozinho. Saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e ando para o closet, onde escolho uma boxer azul marinho, uma calça Jeans preta e uma camisa social branca, visto tudo e depois penteio meu cabelo para trás, calço um sapato casual, coloco meu relógio no pulso, borrifo um pouco de perfume em mim e saiu do quarto colocado minha carteira no bolso da minha calça.
— Pronto amor, estou pronto vamos?— Pergunto assim que paro na frente dela no sofá — Vamos. — Ela responde no minuto seguinte.
Desliga a televisão, pega sua bolsa que estava na mesa de centro e eu pego as chaves do carro, saímos de casa, entramos no carro e eu dou partida para a clínica onde ela tinha a consulta marcada.
— Será se está tudo bem com o bebê amor?— Indaguei
— Sim vida! Tenho certeza que dessa vez, Deus resolveu nos presentear com esse presente. — ela me responde.
Então sorrio para ela, que levou as mãos para a barriga sorrindo, e o restante do caminho fomos em um silêncio reconfortante para nós dois. Cerca de quarenta minutos chegamos a clínica, estaciono o carro no estacionamento, e desço dou a volta e abro a porta para Eliza que me agradece com um sorriso no rosto e entramos na clínica de mãos dadas e fomos direto para a recepção.
— Olá, bom dia no que posso ajudar?— A recepcionista disse assim que nos aproximamos do balcão.
— Olá, bom dia. — Acabamos respondendo juntos.
— Temos uma consulta com a doutora Amanda Araújo.— Minha esposa fala e a recepcionista cujo nome era Vanessa mexeu no computador por alguns segundos e depois olha para nós com um sorriso simpático no rosto.
— Certo! Sala décimo quarto andar a segunda porta. — Ela disse.
— Obrigado. — respondo no minuto seguinte.
Pego o adesivo com o nome da minha esposa, e guardo no bolso, seguimos em direção ao elevador, ao chegamos no andar as portas do elevador abriram, vi que tinha algumas mulheres grávidas também esperando, comprimentos elas com um bom dia e fomos nos sentar nas cadeiras que estava vazia no fundo da sala de espera.
— O que foi? Está tudo bem?— Eliza pergunta quando eu aperto a sua mão. — Sim, só estou nervoso e com medo. — Disse, e ela dá um sorriso pequeno em minha direção.
— Eu estou bem, meu amor,— Ela passa a mão em meu rosto. — Fica tranquilo que vai dar tudo certo, logo chegará a nossa vez e daqui a sete meses vamos estar com nosso feijãozinho nos braços.

O Preço Da Felicidade  - DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora