A Seleção Do Príncipe

Capítulo Dezessete

Eu estava ouvindo barulhos de explosões e pessoas gritando, não estava entendendo nada. Cinco guardas entraram no meu quarto e foi aí que eu acordei, estávamos sobre ataque. Não tive nem tempo de trocar de roupa, corri para o abrigo da família real com meu short de dormir.

   Chegando no abrigo o resto de minha família já estava lá. Sigo em direção aos meus pais para entender o que estava acontecendo.

- Estamos sendo atacados pelos Rebeldes Republicanos. Eles adentraram o castelo lá pelas duas da manhã e começaram atacando a parte onde se encontram as selecionadas - Ela me diz

- E elas?? Elas estão bem?

- Não sabemos, filho - diz minha mãe me olhando - Esperamos que sim.

   Ficamos cerca de umas seis horas confirmados dentro do abrigo até que um guarda abre a porta.

- As selecionadas estão bem? - Pergunto depois de ter corrido até a saída antes de todos

- Thea Kirkson foi morta por conta de uma explosão e Alice Wilker se encontra em estado grave na ala médica, lamento.

   Dito isso saio correndo para a Ala médica completamente furioso com o que estava acontecendo. Os RR haviam matado Thea e ferido Alice? Isso eu não deixaria barato.

   Assim que chego vejo Alice deitada em uma maca com sangue escorrendo de um grande corte em sua barriga.

- Me desculpe, não era para isso ter acontecido, não era para eles terem conseguido invadir - Digo colocando uma mão em seu ferimento para diminuir o sangramento e com a outra acaricio seus cabelos, lágrimas escorriam em seu rosto e no meu também.

- Está tudo bem... - Ela diz com dificuldade - A culpa não é sua

- É sim, você está no castelo por minha causa e isto acontece. A culpa é inteiramente minha.

- Barry, pare de carregar o mundo. - Ela diz com a voz rouca - Vai tudo ficar bem, eu... te amo.

   Ouvi aquilo foi um baque. Os sentimentos de mim estavam completamente confusos. Não respondi nada, apenas lhe dei um beijo calmo porém logo fui separado pelos médicos que estavam pegando Alice para lhe levar para uma operação.

   Sentei - me em uma cadeira da Ala médica e fiquei lá, de bermuda, com a mão suja de sangue, lágrimas escorrendo e a preocupação aumentando. Eu só sairia dali assim que Alice estivesse bem.

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