Parquinho

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Risadas,  crianças correndo.
Aquele escorrega,  vermelho,  como o sangue que brota dos meus pulsos.
Os balanços,  vão balançando para frente e para trás; como minha vida,  uma pena que o balanço travou quando ele estava lá atrás,  bem atrás.
Bela gangorra,  sobe e desce,  tão melancólica, como se fosse minha sanidade mental,  tentando encontrar um equilíbrio,  só que na outra ponta da gangorra está uma pluma,  por isso o equilíbrio sempre está imperfeito,  minha sanidade sempre está lá em baixo,  tão próximo ao chão quanto se pode imaginar.
E por fim a caixa de areia,  um lugar perfeito para pousar meu corpo e entarra-lo o mais fundo possível.

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